Substituição da experimentação animal em testes de sensibilização: desenvolvimento de um modelo de pele 3D imunocompetente usando células-tronco humana pluripotentes

• Processo: 22/16484-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 15 de março de 2023
• Data de Término da vigência: 14 de junho de 2023
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
• Pesquisador responsável: Silvya Stuchi Maria-Engler
• Beneficiário: Rodrigo Gonçalves Queijo
• Supervisor: Burkhard Kleuser
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Freie Universität Berlin, Alemanha
• Vinculado à bolsa: 21/05150-7 - Metabolismo oxidativo em culturas de esferoides tridimensionais de melanoma resistente ao inibidor de BRAF, BP.IC
• Assunto(s): Métodos alternativos Linfonodos Modelo experimental Pele artificial
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: immunological skin model | iPSCs | sensitisation | Métodos alternativos

Resumo

O ensaio do linfonodo local murino (LLNA) e suas alternativas não radioativas (LLNA:DA e LLNA:BrdU-ELISA), bem como o teste de maximização de cobaia (GPMT) e teste de Buehler (BT) - OECD TG 406 - são testes realizados em animais de laboratório para determinar o potencial sensibilizante de substâncias. Há uma grande necessidade de métodos alternativos nesta área. Na verdade, já foram publicadas diretrizes de testes da OECD que descrevem etapas individuais para o estudo da sensibilização. Esses testes devem ser usados em conjunto com um "teste de estratégia", mas muitas vezes são inconclusivos, logo, deve-se recorrer a testes em animais. O desenvolvimento de modelos de pele imunocompetentes integrada com células dendríticas epidérmicas oferece a possibilidade de identificação in vitro de substâncias sensibilizantes da pele neste contexto de substituição a experimentação animal. A geração de células de pele humana proliferamente ativas é possível de maneira específica do doador e minimamente invasiva a partir de folículos pilosos. Anteriormente, as células dendríticas eram isoladas dos monócitos do sangue e sempre precisavam ser novamente isoladas representando uma problemática. Portanto, no decorrer do presente projeto, as populações de células imunes serão geradas pela reprogramação das células do folículo piloso em células-tronco pluripotentes induzidas (iPSC). Essas iPSCs podem então ser diferenciadas nas células desejadas da pele e do sistema imunológico e representam uma ferramenta inovadora para gerar um sistema de teste autólogo como método alternativo. (AU)