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Avaliação da incidência de Pythium insidiosum às margens do Rio Tietê na região de Botucatu/SP e possíveis fatores ambientais associados

Processo: 21/14378-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:João Pessoa Araújo Junior
Beneficiário:Gabriel Gasparini Camargo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia molecular   Ecologia   Epidemiologia   Pythium insidiosum   Micologia médica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | Ecologia | Epidemiologia | Estudo Ambiental | Pythium insidiosum | Micologia Médica

Resumo

Os oomicetos são microrganismos do Reino Stramenopila, filogeneticamente próximos das algas pardas e diatomáceas, e que apresentam algumas características semelhantes aos fungos, como nutrição heterotrófica, crescimento vegetativo em forma de hifas e nichos ecológicos semelhantes. Algumas espécies de oomicetos podem ser parasitas de plantas e animais. Representante dos oomicetos, Pythium insidiosum é o agente etiológico da pitiose, uma doença capaz de acometer várias espécies de animais domésticos e silvestres, bem como humanos, tendo sido relatada em diferentes países de clima tropical. A biologia do P. insidiosum inclui fases de reprodução sexuada e assexuada, sendo que na fase assexuada ocorre a produção de zoósporos biflagelados. Estes zoósporos são liberados em meio aquático e buscam se estabelecer em substratos vegetais como parte do seu ciclo de vida, além de possuir quimiotaxia para substratos queratinosos. Apesar do conhecimento sobre o ciclo de vida de P. insidiosum, fatores bióticos e abióticos para estabelecimento do patógeno no ambiente são pouco compreendidos. Ambientes lênticos, como reservatório e margem de rios, se apresentam como ambientes propícios para estudo de fatores bióticos e abióticos relacionados ao estabelecimento de P. insidiosum nesses ambientes. A detecção e isolamento de P. insidiosum do ambiente por métodos convencionais, como uso de iscas ou iscagem (por exemplo, fio de cabelo, ecdise de serpente) e uso de meios de cultura seletivos, são pouco efetivos devido sua baixa sensibilidade. Atualmente novas técnicas de detecção e monitoramento de microrganismos têm sido usadas, fornecendo resultados satisfatórios e alto grau de sensibilidade. A coleta de environmental-DNA (eDNA) do ambiente e aplicação da técnica de qPCR (Real-Time Quantitative Polymerase Chain Reaction), associada ao método de iscagem, pode contribuir na avaliação da presença do microrganismo no ambiente, possibilitando monitoramento de P. insidiosum em diferentes ambientes, bem como auxiliar na compreensão de fatores ambientais que podem estar associados à sua presença.

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