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Politização da arte em Walter Benjamin: o potencial emancipatório do cinema nos filmes de Charlie Chaplin

Processo: 22/03366-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Francisco de Ambrosis Pinheiro Machado
Beneficiário:Patrícia Braz de Carvalho
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Teoria crítica   Cinema   Walter Benjamin   Politização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Chaplin | cinema | Estetização da política | Politização da arte | Walter Benjamin | Teoria Crítica

Resumo

A proposta desta pesquisa é compreender, a partir da concepção de politização da arte de Walter Benjamin, cuja elaboração está presente no ensaio A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica, de 1936 (segunda versão), como se orienta, a partir do advento da reprodutibilidade técnica das obras de arte, o potencial emancipatório do cinema nos filmes de Charlie Chaplin, potencial este capaz de organizar as massas através da consciência de classe, podendo inclusive desdobrar-se em ação política revolucionária. Desta relação entre arte e política, situada no segundo período do pensamento filosófico de Walter Benjamin, propõe-se a análise do conceito benjaminiano de espaço de jogo - Spielraum -, elaborado em sua teoria política da arte, através do qual se buscou compreender a interação de Chaplin com a técnica, bem como o caráter de pantomima de seus personagens, revelando a importância do corpo enquanto instrumento de recepção e percepção no cinema, além de ação e reflexão e, por fim, a ordenação experimental do espaço cinematográfico. Para tal intento, foram analisados alguns trechos de filmes de Chaplin, desde os curtas-metragens de sua fase inicial - produzidos por Mack Sennett na Keystone Studios, no quais o caráter pantomímico, gestual, é imperativo, caracterizando a comédia-pastelão da época - até seus filmes produzidos pela First National, entre 1918- 1923, nos quais surgem elementos de crítica social. Por fim, percorreu-se, também, os seus longas-metragens sentimentais e, em certa medida, categoricamente políticos - como Modern Times [br: Tempos Modernos], de 1936, e The Great Dictator [br: O Grande Ditador], de 1940. (AU)

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