"Atuação da própolis faveleira na cicatrização de pele de segunda intenção. Um estudo com foco nos fibroblastos da derme"

• Processo: 22/09801-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
• Pesquisador responsável: Claudia Helena Pellizzon
• Beneficiário: Andréia Cristina Miranda Alves
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 17/04138-8 - Realização de estudos químicos, analíticos, biológicos, farmacológicos e tecnológicos para preenchimento das lacunas no desenvolvimento do setor de própolis brasileiro, AP.TEM
• Assunto(s): Cicatrização Fibroblastos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cicatrização de feridas | Fibroblastos | própolis faveleira | Cicatrização

Resumo

Ferida de pele é definida como a situação cuja integridade cutânea seja prejudicada, seja por acidentes, traumas, doenças ou cirurgias. As lesões de pele podem ser rapidamente cicatrizadas ou demandar um longo tempo de finalização deste processo. A reparação tecidual está entre os processos mais complexos do corpo humano e para tal é requerido a sincronização e atividades de vários diferentes tipos celulares em etapas que podem se sobrepor. Entre as células envolvidas destacamos o fibroblasto, cuja a principal função é a manutenção da integridade do tecido conjuntivo, onde deposita e remodela a matriz extracelular. Os fibroblastos exibem grande plasticidade e são responsivos à sinalização química da epiderme e de outras células da derme, podendo se diferenciar em miofibroblastos que exercem funções contráteis para que no processo de cicatrização a ferida seja fechada, e acredita-se que pelo fato dos fibroblastos sintetizarem e organizarem a matriz extracelular, sejam responsáveis pela formação de cicatrizes que podem ser patológicas (hipertróficas e queloides).Apesar dos avanços referentes aos desenvolvimentos de recursos e tecnologia para reparação tissular, e não havendo padrão ouro para o tratamento, há a necessidade de investigações de novas terapias para essa área, e a fitoterapia pode ser explorada para essa finalidade, visto que o Brasil é rico em biodiversidade, e já existem políticas relacionadas à fitoterapia. O nosso objetivo é investigar o efeito cicatrizante da própolis da planta Cnidoscolus Quercifolius, conhecida como faveleira em feridas de segunda intenção em ratos, por meio de parâmetros macroscópicos e microscópicos histopatológicos e imunohistoquimicos e avaliar morfometricamente os fibroblastos no processo cicatricial.