Peptídeos derivados da proteína UCP1 são capazes de modular parâmetros relacionados à termogênese de adipócitos brancos e marrons?

• Processo: 23/02579-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Patrícia Reckziegel
• Beneficiário: Giovanna Freitas Rodrigues Jardim
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/25943-1 - Peptídeos intracelulares como moduladores de vias metabólicas relacionadas à termogênese, AP.JP
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/16709-3 - O mistério dos adipócitos UCP1-negativos presentes nos tecidos adiposos marrom e bege de camundongos aclimatados ao frio, BE.EP.IC
• Assunto(s): Adipócitos Peptídeos Termogênese Tecido adiposo marrom
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adipócitos | Fabp4 | peptídeos | termogênese | Ucp1 | Tecido adiposo marrom

Resumo

A capacidade termogênica do tecido adiposo marrom (BAT) e do tecido adiposo bege envolve a expressão diferenciada da proteína de desacoplamento mitocondrial do tipo 1 (UCP1). A UCP1 está localizada na membrana mitocondrial interna de adipócitos marrons e beges onde dissipa o gradiente de prótons da síntese de ATP para a produção de calor, elevando o gasto energético e a captação de glicose e triglicerídeos pelas células. Nosso grupo de pesquisa durante um screening dos peptídeos presentes em amostras de BAT e beges de animais expostos ao frio e tratados com pioglitazona identificou de forma inédita peptídeos derivados da própria UCP1. Logo, o presente projeto tem por objetivo principal avaliar se esses peptídeos derivados da UCP1 modulam parâmetros relacionados à termogênese de adipócitos in vitro. Culturas primárias de adipócitos marrons e brancas serão expostos aos peptídeos de interesse, e utilizados para análise de marcadores de termogênese e adipogênese por expressão gênica e proteica. Além de peptídeos da UCP1, avaliaremos os efeitos de peptídeos derivados da proteína de adipogênese FABP4 e identificados em tecidos adiposos beges. Os peptídeos estudados serão testados sem e com grupamento TAT para análise de seus efeitos no espaço extra e intracelular, respectivamente. Ademais, o efeito dos peptídeos será avaliado na ausência e presença de estímulo adrenérgico (com norepinefrina). Dessa forma, esperamos avançar na compreensão se os peptídeos intracelulares têm função relacionada à proteína de origem, com destaque à UCP1. Infere-se que, caso nossa hipótese se confirme, os peptídeos estudados poderão representar possíveis formas terapêuticas para a obesidade e doenças associadas.