TORTA DE FILTRO DA CANA-DE-AÇÚCAR COMO ALTERNATIVA PARA A PRODUÇÃO DE Pleurotus ostreatus

• Processo: 23/03559-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia
• Pesquisador responsável: Meire Cristina Nogueira de Andrade
• Beneficiário: Bárbara Arroyos Alves da Silva
• Instituição Sede: Faculdade Gran Tietê. Instituições de Ensino Reunidas Tietê (IERT). Barra Bonita , SP, Brasil
• Assunto(s): Microbiologia aplicada
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fatores ecológicos | Pleurotus ostreatus | Produção de Cogumelos | Torta de filtro | Microbiologia aplicada

Resumo

O fungo de nome científico Pleurotus ostreatus, conhecido popularmente por Shimeji, é um cogumelo comestível que pode ser cultivado em variedades de resíduos agroindustriais que singularizam lignina e celulose, devido ao seu complexo enzimático que degrada componentes introduzindo-os para o seu desenvolvimento. Assim, o substrato de cultivo do P. ostreatus, pode variar em concordância a disponibilidade de materiais, resíduos e clima da região. Entretanto, não há literatura abordando a utilização de torta de filtro, resíduo da cana-de-açúcar para o cultivo do P. ostreatus. Esse resíduo normalmente é utilizado como adubo da própria cultura da cana-de-açúcar, mas pode ocasionar poluições e contaminar cursos d'água se descartado incorretamente, por conta da grande massa de metais pesados encontrados em sua composição. Diante disso, o uso da torta de filtro como alternativa de substrato na produção do P. ostreatus, traz o reaproveitamento desse resíduo, contribuindo com fatores ecológicos e sustentáveis, além disso, gerar um produto alimentício com valor agregado, servindo de inovação e fonte de renda. Portanto, o presente projeto tem o propósito de realizar um estudo visando avaliar a viabilidade da torta de filtro na produção do cogumelo P. ostreatus em diferentes proporções, considerando critérios de avaliação como a da massa do basidioma fresco, número de cachos, caracterização química dos substratos e da matéria prima e a eficiência biológica de cada tratamento.