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Influência do canal iônico trpm5 na ativação de linfócitos t em um modelo murino de diabetes mellitus tipo 1

Processo: 23/02889-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Pietro Luigi Lebani
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/05264-7 - Metabolismo celular, microbiota e sistema imune: novos paradigmas na fisiopatologia das doenças renais, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/21545-0 - O papel do canal TRPM5 na ativação de células MAIT e linfócitos T na diabetes tipo 1, BE.EP.IC
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 1   Doenças autoimunes   Linfócitos T
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes tipo 1 | doenca autoimune | Linfócitos T | receptor gustativo | Trpm5 | Doenças autoimunes

Resumo

Inicialmente descritos por seu papel na gustação e sua abundante presença em células da cavidade oral, os receptores gustativos são quimiorreceptores ativados por moléculas ambientais, gerando uma resposta na forma de impulso elétrico que é então processada pelo sistema nervoso e gera a percepção do gosto. Com o avanço dos estudos sobre as funções dos receptores gustativos, foi demonstrada a sua presença em regiões ectópicas, sugerindo papéis mais diversos do que inicialmente se havia creditado. Atualmente, sabemos que os receptores gustativos estão presentes em diversos órgãos e desempenham funções essenciais, como controle da secreção de hormônios pelo pâncreas. O TRPM5 (canal 5 de potencial de receptor transitório longo) é um canal com papel de receptor gustativo, da família dos receptores transitórios longos (TRPs). O TRPM5 é sensível às alterações nos níveis de cálcio intracelular e atua modulando a entrada desse íon. Sabemos que a entrada de cálcio em linfócitos determina várias vias de sinalização intracelular estimulatórias. Recentemente, um trabalho demonstrou que a presença de TRPM5 em linfócitos B está relacionada com a ativação destas células, e que a ausência deste receptor é capaz de inibir respostas desencadeadas pela ligação de um estímulo antigênico ao receptor de células B (BCR). Também foi evidenciado que os glicosídeos de esteviol, compostos químicos obtidos a partir da planta sul-americana Stevia rebaudiana e comercializados sob o nome genérico de estévia em adoçantes, têm a capacidade de ativar o TRPM5 em células ² pancreáticas, induzindo a produção de insulina e atenuando a hiperglicemia em animais com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). No entanto, ainda sabemos pouco sobre os efeitos destes canais iônicos na resposta de linfócitos T, e como esses canais são expressos e ativados nessas células. O trabalho aqui proposto busca entender o papel do receptor TRPM5 na ativação de linfócitos T, através da utilização de um modelo que mimetize uma doença autoimune experimental. Para isto, iremos avaliar o papel do receptor TRPM5 no contexto do desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 1 (DM1) induzido por estreptozotocina (STZ) em animais knockout para o receptor TRPM5. Além da ativação de linfócitos TCD4+ e TCD8+, iremos avaliar a tolerância à glicose periférica nestes animais, a produção de insulina sérica e os aspectos morfológicos do pâncreas dos animais diabéticos. Utilizaremos também um grupo de animais WT com DM1 induzida que receberão esteviol, a fim de estimular a atividade do receptor TRPM5. Esperamos com este projeto evidenciar novas estratégias para o combate e controle de doenças inflamatórias através de receptores imunológicos não canônicos, como o TRPM5.

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