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Aplicação de bactérias ácido-láticas probióticas como aditivo alimentar em frangos de corte

Processo: 23/06956-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ricardo Pinheiro de Souza Oliveira
Beneficiário:Pamela Oliveira de Souza de Azevedo
Supervisor: Martin Gierus
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universität für Bodenkultur Wien, Áustria  
Vinculado à bolsa:22/07556-3 - Bioprospecção de bactérias probióticas produtoras de bacteriocinas e vitaminas: da otimização do cultivo à aplicação em sistema de produção avícola, BP.PD
Assunto(s):Frangos de corte   Pediococcus pentosaceus   Probióticos   Biotecnologia de alimentos   Aditivos alimentares para animal   Bactérias ácido lácticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aditivo microbiano | bactéria ácido-lática | frango de corte | Lactobacillus spp | Pediococcus pentosaceus | probiótico | Biotecnologia de Alimentos

Resumo

A utilização de micro-organismos probióticos na prevenção e tratamento de infecções bacterianas em animais destinados ao consumo humano vem sendo considerada uma alternativa eficiente frente ao uso de antibióticos. Estudos recentes demonstram que determinadas biomoléculas produzidas por estes micro-organismos, tais como bacteriocinas, vitaminas, ácidos graxos, exopolissacarídeos, enzimas, entre outras, proporcionam a melhora da imunidade e do desenvolvimento de seus hospedeiros. Os micro-organismos probióticos mais utilizados atualmente nas indústrias de alimentos e farmacêuticas são os pertencentes ao grupo de bactérias ácido láticas (BAL), uma vez que são consideradas seguras pelos órgãos reguladores nesta área. Um grande vilão para a avicultura é a contaminação de aves por bactérias do gênero Salmonella spp., Clostridium spp. e, desta forma, a eliminação ou controle destes patógenos se faz de extrema importância. Seis isolados de BAL probióticas foram selecionados para esta pesquisa: Pediococcus pentosaceus LBM18 previamente isolada de silagem de milho pela pesquisadora Dra. Pamela Azevedo, Lactobacillus agilis LBM C1126 e Lactobacillus reuteri LBM C1134 isolados de intestino frango e Lactobacillus johnsonii LBM F2022 e Lactobacillus amylovorus LBM F2022 isolados de intestino de suíno, tendo sido estes quatros últimos isolados obtidos a partir de estudos realizados no projeto temático FAPESP Processo 2018/25511-1. O diferencial e inovação desta proposta fundamenta-se nas propriedades apresentadas por estas BAL, como produção de potentes antimicrobianos, biopolímero (P. pentosaceus LBM18), produção de vitaminas da classe B (L. agilis LBMC1126 e L. reuteri LBMC1134) e produção de bacteriocina (L. agilis LBMC1126, L. reuteri LBMC1134, L. johnsonii LBMF2022 e L. amylovorus LBMF2022). Somado a estes diferenciais, as BAL selecionadas apresentaram resultados positivos quanto a sua classificação como probióticos. Estas BAL probióticas apresentaram excelentes resultados contra os patógenos de interesse para esta pesquisa, indicando a potencial capacidade de obtenção de excelentes resultados oriundos da aplicação das mesmas como aditivo alimentar em aves para consumo humano. Neste contexto, a presente proposta apresenta viabilidade e potencial biotecnológico quanto a formulação de aditivos para aves a partir de combinações de BAL probióticas. (AU)

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