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O eixo intestino-cérebro em camundongos GIPR KO: efeito neuroprotetor, função imunológica e microbiota dependência

Processo: 23/06373-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 30 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 29 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Alvaro Pacheco e Silva Filho
Beneficiário:Eloisa Martins da Silva
Supervisor: Daniel Drucker
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Lunenfeld-Tanenbaum Research Institute, Canadá  
Vinculado à bolsa:20/14388-4 - Sinalização de incretinas na progressão tumoral em modelo experimental de Câncer Colorretal associado à Colite, BP.DD
Assunto(s):Cérebro   Hormônios   Imunologia celular   Colite ulcerativa   Neuroinflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brain | colitis | hormones | Immune cells | mucosal | Imune-endocrino

Resumo

Evidências sugerem que a colite ulcerativa (CU) desempenha um papel no desenvolvimento de neuroinflamação, aumentando o risco de desenvolver doenças cognitivas. O eixo microbiota-intestino-cérebro é uma intrigante conexão de redes entre os sistemas neural, microbiano, endócrino e imunológico, que pode ser mediada por muitos fatores endócrinos, incluindo o hormônio incretina, polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP). O GIP atua em diferentes tecidos e células, como intestino, tecido adiposo, pâncreas, células imunes e cérebro. De fato, o GIP pode ser modulado pela microbiota e está associado a funções do sistema nervoso. Novas terapias direcionadas ao GIP foram estudadas em distúrbios cerebrais, colocando o hormônio como uma ponte que medeia a interação entre o intestino e o cérebro. Dada a ampla ação da sinalização do GIP, neste projeto, levantamos a hipótese de que a deficiência na sinalização do receptor de polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIPR) durante a inflamação intestinal pode causar danos intestinais piores, favorecendo o desenvolvimento de distúrbios cerebrais. Para testar isso, vamos induzir colite aguda em camundongos selvagens e defiencentes em GIPR (GIPR KO) e medir a permeabilidade intestinal, produção de citocinas, células imunes inatas e adaptativas (Th1, Th17, Treg, neutrófilos e macrófagos) e cérebro (astrócitos e micróglia) por FACS, qPCR e o hormônio GIP por Elisa. Além disso, para entender a modulação da microbiota, realizaremos um sequenciamento do gene 16s rRNA para caracterizar a microflora fecal e transferir a microbiota intestinal alterada para camundongos WT livres de germes. Esperamos que essas descobertas revelem o GIP como um elo entre inflamação intestinal e disbiose e neuroinflamação, abrindo caminho para novas possibilidades para o tratamento de doenças mediadas por inflamação no intestino e no sistema nervoso. (AU)

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