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Análise de ferroptose como um possível marcador das alterações funcionais em linfócitos T associada à obesidade.

Processo: 23/08241-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ana Paula Campanelli
Beneficiário:Luiza Maria Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Ferroptose   Imunidade celular   Linfócitos   Obesidade   Imunologia celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cd36 | Ferroptose | Imunidade Celular | linfócitos | obesidade | Imunologia celular

Resumo

Evidências experimentais e clínicas indicam uma correlação entre inflamação crônica e o desenvolvimento de obesidade e/ou complicações decorrentes dessa condição. A inflamação é um dos elementos que podem contribuir para o desenvolvimento de distúrbios e doenças e, quando simultânea à obesidade, tem sido associada à diminuição e alteração das funções do sistema imunológico. As células T CD4+ participam do crosstalk entre o sistema imunológico e o tecido adiposo, regulando a inflamação e o metabolismo na obesidade. A prevalência de populações de células T disfuncionais é aumentada na obesidade, bem como a frequência de células T ativadas na circulação de humanos e animais obesos. O aumento do colesterol induz a exaustão funcional das células T citotóxicas CD8+ (CTLs). Sabe-se que as células T CD8+ exaustas promovem a peroxidação lipídica de células tumorais e infectadas, sensibilizando estas células à ferroptose por meio do IFN³. Recentemente, a expressão de CD36, molécula relacionada ao transporte de ácidos graxos, foi associada ao aumento da suscetibilidade das células T CD8+ à ferroptose, prejudicando a capacidade citolítica, viabilidade celular e proliferação dessas células. A ferroptose é um processo de morte celular não apoptótico, ferro dependente por meio do acúmulo de lipídeos peroxidados. A sensibilidade à ferroptose e seus mecanismos reguladores têm sido extensivamente investigados em células neoplásicas e em modelos experimentais; porém, a importância destas mesmas vias em células imunes é menos compreendida. Desta forma, seria razoável considerar que as alterações no metabolismo de lipídeos podem sensibilizar as células T à ferroptose, mecanismo este que merece ser compreendido. Portanto, o entendimento da sensibilidade de células T à ferroptose é relevante e poderia sinalizar futuros marcadores de atividade de doenças.

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