Avaliação do semicondutor de Ag (alfa-Ag2WO4) associado à curcumina para controle de infecção parasitária de Schistosoma mansoni em modelo murino

• Processo: 23/09490-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Fernanda de Freitas Anibal
• Beneficiário: Victor Hugo Guimarães
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/06545-3 - Avaliação ex vivo de tungstato de prata funcionalizado com curcumina e análogos contra esquistossômulos de Schistosoma mansoni, juvenis e adultos, BE.EP.IC
• Assunto(s): Esquistossomose Infecção Inflamação Schistosoma mansoni
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: anti-helmíntico | Doença tropical negligenciada | esquistossomose | infeccao | Inflamação | terapia alternativa | Schistosoma mansoni

Resumo

De acordo com o Ministério da Saúde, 28.587 novos casos de esquistossomose foram registrados em 2020 no Brasil, num total estimado de 6 a 8 milhões de infectados. O tratamento desta parasitose é feito através de um mesmo anti-helmíntico usado desde 1996, o Praziquantel, o que promoveu perda da sensibilidade e resistência do Schistosoma mansoni a ele em alguns locais. Para diminuir a resistência ao medicamento e controlar a infecção durante a esquistossomose, a nanotecnologia surge como possibilidade terapêutica pela sua praticidade, baixo custo e facilidade na síntese em laboratório. Os semicondutores de prata possuem propriedades físico-químicas e antimicrobianas que lhe conferem capacidades bactericidas, bacteriostáticas e anti-inflamatórias. Entretanto, alguns estudos sobre seu uso para tratamentos em eucariotos utilizando como carregador o íon tungstato, indicaram citotoxicidade. A curcumina, utilizada em conjunto com o tungstato, é uma alternativa para superar esse problema, uma vez que tem propriedades protetoras, regula citocinas inflamatórias, possui segurança farmacológica e baixo custo. Neste estudo, o semicondutor alfa-Ag2WO4 será utilizado com o objetivo de combater o S. mansoni em modelo murino. Para isso, serão realizados ensaios de análise parasitária, histopatológica, perfil leucocitário e imunoenzimática pelo teste ELISA em amostras sanguíneas e de fezes de camundongos Balb/c. Espera-se que os resultados demonstrem eficiência no combate à infecção helmíntica e não indiquem toxicidade, podendo ser considerado um potencial substituto para o tratamento atual.