Estratégias espaço-temporal de controle biológico do mosquito Aedes aegypti

• Processo: 23/04024-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Matemática - Matemática Aplicada
• Pesquisador responsável: Cláudia Pio Ferreira
• Beneficiário: Ana Clara de Pontes Martins
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Modelos baseados em agentes Redes complexas Biomatemática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: dinâmica espacial | Modelos Baseados em Agentes | Mosquitos estéreis | Mosquitos infectados por Wolbachia | Redes Complexas | Biomatemática

Resumo

As arboviroses constituem uma das principais causas de morbidade no Brasil, dentre elas destacam-se as que causam epidemias ou surtos no ambiente urbano, como a Dengue, a Zika, o Chikungunya e a Febre Amarela, as quais circulam juntas desde 2015. Os três primeiros vírus são transmitidos no ambiente urbano pelo mosquito Aedes aegypti, e a única estratégia de controle eficaz é o combate ao vetor. Três formas de controle estão em curso: mecânico, químico e biológico. Este projeto propõe o desenvolvimento de modelos matemáticos discretos (autômatos celulares) para avaliar estratégias de controle biológico do vetor, a saber, a liberação de mosquitos infectados por Wolbachia e de mosquitos machos estéreis. A primeira técnica consiste em substituir ou diminuir a população selvagem, por uma população infectada pela bactéria, a qual é pouco apta a transmissão do vírus. Diferente da técnica de liberação de mosquitos estéreis, a liberação de mosquitos infectados é autossustentável. Estudaremos, principalmente, a influência de fatores espaciais (distribuição dos criadouros, pontos geográficos de liberação, barreiras, fronteiras, etc.) sobre a eficácia dessas duas técnicas.