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Desenvolvimento de carta de suscetibilidade a movimento de massa utilizando o método do valor informativo e dados abertos para as cidades de Caraguatatuba, São sebastiao e Ubatuba

Processo: 23/12662-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Civil - Geotécnica
Pesquisador responsável:Anna Silvia Palcheco Peixoto
Beneficiário:Graziele Fernandes Garcia
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Geoprocessamento   Mapeamento geotécnico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carta de Suscetibilidade | Desastres de Origem Geotécnica | Geoprocessamento | Mapeamento Geotécnico | Valor Informativo | Cartografia Geotécnica

Resumo

No final de 2018 o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas publicou a interferência do aumento na temperatura em torno de 1.5°C para os próximos 30 anos, comparado à época da Revolução Industrial. Em 2021, uma correção da metodologia levou a previsões mais pessimistas podendo chegar a um aumento de 4.5°C. Nesse contexto, o Sudeste do Brasil é uma das regiões apontadas com tendência ao aumento das precipitações e em contrapartida a região Norte, que sofrerá com a seca. A região que engloba São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo, foi castigada no verão de 2022/2023 por altos volumes de chuva, escorregamentos e inundações. Nesse sentido, essa pesquisa tem por objetivo principal contribuir para o desenvolvimento de cartas de suscetibilidade que possam depois ser aplicadas de maneira dinâmica às realidades que estão em constante mudança trazendo luz ao planejamento para a construção de comunidades mais resilientes. Primeiramente serão quantificados e espacializados dados históricos de desastres de origem geotécnica e hidrológica do estado de São Paulo entre os anos 2000 e 2020 com base no banco de dados de desastres naturais do IPMet - Centro de Meteorologia de Bauru - FC/Unesp. Os fatores a serem considerados (geologia, geomorfologia, declividade, orientação das vertentes e uso e ocupação) serão coletados em fontes disponíveis na web (dados abertos). A geologia e geomormofogia considerará as cartas disponíveis em shapefile, além dos Mapas Geológico (Escala 1:500.000) e Geomorfológico (Escala 1:1.000.000) do Estado de São Paulo. A declividade e orientação das vertentes serão obtidas em função modelo digital de elevação, MDE, e complementos do QGis (software aberto). O detalhamento dos dados de uso e ocupação considerará o setor censitário, as datas das ocorrências e os intervalos das coletas do senso, 2000, 2010 e 2022. A ponderação utilizará a técnica do valor informativo permitindo não apenas se avaliar a quantificação de um determinado tipo de desastre em determinada característica, mas também a área de abrangência da mesma e o desempenho dos fatores considerados no modelo. A carta de suscetibilidade elencará 5 classes variando de muito baixa a muito alta. Por fim, o Brasil possui dimensões continentais com grande diversidade e a vantagem do desenvolvimento da metodologia será sua possibilidade de replicação para outros locais uma vez que, além se empregar apenas de dados abertos, utiliza os dados do próprio local para a ponderação dos pesos e pode ser atualizado em função de mudanças causadas por diversas ações que vierem a ocorrer na região.

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