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Efeito protetivo de um inibidor de metaloprotease (marimastat) sobre as disfunções hemostática e neuromuscular induzidas pelo veneno de Bothrops alternatus (Viperidae: Crotalinae) em roedores

Processo: 23/11341-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Rafael Stuani Floriano
Beneficiário:Samuel Rodrigues Dias
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Bothrops alternatus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ação hemorrágica | Ação hemostática | Ação neuromuscular | Bothrops alternatus | Marimastat | Veneno Viperidae | Venenos e toxinas animais

Resumo

Acidentes causados por serpentes do gênero Bothrops induzem severas manifestações clínicas como mionecrose local e sistêmica, insuficiência renal, hemorragia, coagulopatia e hipotensão, compreendendo também os casos de envenenamentos mais frequentes no Brasil. O tratamento do envenenamento por Bothrops spp. restringe-se à soroterapia polivalente. O veneno de B. alternatus (Urutu-Cruzeiro) exibe peculiar ação neurotóxica em preparação nervo-músculo de roedor in vitro, acompanhado por lesão muscular. Estudos recentes têm mostrado que marimastat, um inibidor de metaloprotease, pode ser empregado como um potencial agente coadjuvante à soroterapia em envenenamentos por viperídeos e elapídeos, porém não há estudos com venenos de serpentes sul-americanas. Neste projeto, propomos avaliar a ação protetora de marimastat, associado ou não ao soro comercial polivalente anti-Bothrops, sobre as alterações hemostáticas e neuromusculares do veneno de B. alternatus em modelos de experimentação animal in vitro e in vivo. Inicialmente, executaremos um protocolo de cinética enzimática para atividade caseinolítica e esterásica para determinar a concentração inibitório mínima de marimastat sobre proteases majoritárias do veneno de B. alternatus; serão aplicados métodos colorimétricos, com as reações sendo lidas em um espectrofotômetro. Para os protocolos in vitro, a ação inibitória de marimastat (sozinho ou associado ao antiveneno) sobre a atividade hemostática do veneno de B. alternatus será determinada a partir da dose mínima coagulante, ativação de protrombina e tromboplastina parcial ativada, e atividade trombina-símile em plasma citratado de rato usando kits comerciais para coagulometria. Em adição, a ação antagonista da droga sozinha ou associada ao antiveneno será testada sobre a neurotoxicidade do veneno de B. alternatus em preparação nervo frênico-diafragma de camundongo montado em um sistema miográfico multifuncional. In vivo, a ação inibitória de marimastat (sozinho ou associado ao antiveneno) sobre o efeito hemorrágico do veneno de B. alternatus será avaliada por meio da formação de halo hemorrágico subcutâneo em ratos. Os resultados deste estudo contribuirão para o entendimento do potencial uso terapêutico de marimastat sobre os efeitos induzidos pelo envenenamento por Bothrops.

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