A flora ruderal no meio urbano: levantamento florístico em espaços residuais e cultivo de um canteiro experimental em Bauru (SP)

• Processo: 23/14204-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Paisagismo
• Pesquisador responsável: Arthur Simões Caetano Cabral
• Beneficiário: Marcos Antonio Ernesto Pin
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Ecossistemas urbanos Paisagem urbana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ecossistemas urbanos | espaços residuais | flora ruderal | paisagem urbana | Espaços livres urbanos

Resumo

O projeto consiste na detecção e análise de pequenas plantas que crescem e se desenvolvem espontaneamente em terrenos baldios ou espaços residuais, infiltrando-se na paisagem das cidades. Trata-se de um amplo espectro de espécies vegetais, nativas ou naturalizadas, adaptadas a condições ambientais desfavoráveis. Embora ocupe um lugar frequentemente depreciativo no imaginário urbano, sob a designação genérica de "mato", a flora ruderal apresenta qualidades e potencialidades a serem investigadas: os valores de persistência, vigor e renovação constante das táticas de sobrevivência. Distribuída de modo fragmentário no ambiente urbano, a flora ruderal contempla espécies ainda pouco reconhecidas ou estudadas em paisagismo. Em certos casos, a ocorrência dessas plantas indica tendências naturais à recuperação de áreas degradadas ou deixadas ao abandono, onde as dinâmicas que estabelecem entre si concorrem para a germinação de espécies mais exigentes, favorecendo diversificações florísticas em profusões de arranjos. Esta proposta é válida para áreas de urbanização consolidada ou em processo de consolidação. Desse modo, um grande número de casos que ocorrem não apenas na cidade de Bauru, mas em muitas cidades brasileiras, pode ser contemplado pelos procedimentos de pesquisa aqui propostos. Registros fotográficos e anotações de campo acompanharão coletas botânicas e herborizações, entre outros registros. As sementes a serem extraídas, quando possível, serão selecionadas e introduzidas em um canteiro experimental no campus da UNESP, a ser estudado continuamente ao longo da pesquisa.