Você consegue!: linguagem e persistência em crianças de idade escolar

• Processo: 23/16409-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 08 de junho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Débora de Hollanda Souza
• Beneficiário: Luana Barretto Borges
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 14/50909-8 - INCT 2014: Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE): aprendizagem relacional e funcionamento simbólico, AP.TEM
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/08290-2 - Linguagem e persistência em crianças de idade escolar: uma colaboração internacional com o laboratório de cognição infantil da universidade de toronto, BE.EP.IC
• Assunto(s): Crianças Desenvolvimento infantil Linguagem Persistência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: crianças | Desenvolvimento Infantil | Linguagem | persistência | desenvolvimento sociocognitivo

Resumo

Desde muito pequenos, os bebês são expostos a situações novas e desafiadoras, mas quando são confrontados com os desafios do dia-a-dia, eles precisam ser persistentes. Estudos têm demonstrado que diferenças individuais na persistência aparecem com apenas 18 meses de idade e podem prever desempenho acadêmico e motivação anos depois. Ademais, pesquisas recentes têm demonstrado uma relação entre o tipo de linguagem a qual bebês e crianças são expostos (e.g., elogios que valorizam o esforço x elogios a características das crianças) e a persistência individual dos mesmos em situações desafiadoras. No entanto, até onde vai nosso conhecimento, não há estudos testando possíveis associações entre a linguagem utilizada pelas próprias crianças e a persistência apresentada por elas. Deste modo, a presente pesquisa tem como objetivo investigar uma possível relação entre o tipo de linguagem utilizada por crianças de 7 a 8 anos durante a narração de um livro sem palavras (que apresenta várias situações desafiadoras ao personagem principal) e o desempenho em uma tarefa de persistência. Nesta tarefa, as crianças serão solicitadas a solucionar um problema (e.g., abrir uma caixa que tem um brinquedo, mas que é muito difícil de abrir) e será medido o tempo durante o qual a criança persiste no desafio. Espera-se que este estudo contribua para uma melhor compreensão sobre possíveis preditores da persistência individual em crianças brasileiras.