Busca avançada
Ano de início
Entree

Contribuição dos achados tomográficos da glândula adrenal contralateral no diagnóstico da Síndrome de secreção autônoma leve de cortisol (MACS).

Processo: 23/17788-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Valdair Francisco Muglia
Beneficiário:Matheus Bitencourt de Toledo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Tomografia computadorizada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adenomas não-secretores | Adenomas secretores | Cushing | Hipersecreção de cortisol | Incidentalomas adrenais | Tomografia computadorizada | Radiologia

Resumo

O incidentaloma adrenal, uma massa adrenal de 1 cm ou mais descoberta incidentalmente, tem se tornado comum devido ao aumento no uso de imagens de alta resolução. Este estudo visa abordar a necessidade de diferenciar essas massas, encontradas durante exames diagnósticos, considerando sua potencial malignidade e atividade hormonal. Com uma incidência de aproximadamente 5% na população, essa ocorrência aumenta com a idade, atingindo 10% em indivíduos com 70 anos. Determinar se uma massa adrenal é maligna ou hormonalmente ativa é crucial para orientar o manejo clínico adequado.Malignidade é diagnosticada em 5% a 8% dos tumores adrenais, com o tamanho da lesão sendo um preditor significativo de carcinoma adrenocortical. Adenomas não secretores foram historicamente prevalentes, mas recentemente, adenomas com secreção autônoma leve de cortisol (MACS) têm sido diagnosticados em até 30% a 50% dos pacientes. Essas condições, embora não apresentem os estigmas evidentes da síndrome de Cushing, estão associadas a fragilidade e aumento de morbidades cardiometabólicas, incluindo hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia e obesidade.A avaliação da secreção autônoma de cortisol em pacientes com incidentalomas adrenais é crucial. O teste de escolha é a supressão com 1mg de dexametasona, com critérios específicos para diagnóstico de MACS e hipercortisolismo "definitivo". Esta pesquisa propõe uma análise radiológica detalhada dessas massas, considerando a relação entre volume da lesão e características da glândula adrenal contralateral.A tomografia computadorizada é a principal modalidade de imagem para avaliar essas lesões, e embora possa diferenciar tumores benignos de malignos, estudos sobre diagnóstico de hipercortisolismo adrenal autônomo a partir da fenotipagem radiológica são limitados. Este projeto se propõe a preencher essa lacuna, utilizando análise bidimensional e volumétrica para comparar as características em pacientes com diferentes níveis de secreção de cortisol.O estudo retrospectivo incluirá 200 pacientes com incidentalomas adrenais, submetidos a avaliações clínicas, bioquímicas e radiológicas. A análise estatística abrangerá testes específicos para relacionar o volume adrenal com a secreção de cortisol. O plano de gestão de dados assegura a confidencialidade e preservação adequada.Em síntese, este projeto visa aprimorar a compreensão e o diagnóstico de incidentalomas adrenais, oferecendo contribuições significativas para a prática clínica e aprimorando o manejo dessas lesões frequentes, mas clinicamente desafiadoras.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)