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A obra de Joseph Gire e a paisagem urbana do Rio de Janeiro: entre a modernização da metrópole e a preservação contemporânea

Processo: 23/16335-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Manoela Rossinetti Rufinoni
Beneficiário:Laís Silva Amorim
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Edifício A Noite | Hotel Copacabana Palace | Joseph Gire | Patrimônio Urbano | Rio de Janeiro (cidade) | História da arquitetura e preservação do patrimônio edificado

Resumo

Grande parte da arquitetura produzida na cidade do Rio de Janeiro, no início do século XX, tem sido estudada a partir de sua particular estética associada às referências artísticas europeias, em diálogo com as características socioculturais e econômicas encontradas em solo brasileiro. Na propagação dessa narrativa, destaca-se a formação de diversos arquitetos atuantes no Brasil nesse período em escolas de origem acadêmica francesa. O arquiteto francês Joseph Gire (1872-1933) foi um desses profissionais. Gire idealizou edifícios que contribuíram significativamente para a transformação da paisagem urbana carioca, no contexto dos esforços de modernização das cidades brasileiras. Desse modo, o presente projeto de pesquisa pretende analisar a produção arquitetônica carioca de Gire, inserindo-a no contexto urbano e sociocultural do período, a partir do processo de reconhecimento historiográfico de sua obra realizado por meio de estudo da sua patrimonialização, especificamente, dos processos de tombamento dos edifícios "A Noite" (1929) e Hotel Copacabana Palace (1923). Baseados nesse estudo, pretendemos discutir as especificidades da produção arquitetônica carioca situada entre as décadas de 1920 e 1930, analisar os caminhos do reconhecimento desses bens pelos órgãos de preservação e as reverberações dessas narrativas na leitura contemporânea dessa produção. Nesse percurso, buscaremos destacar as constantes trocas entre o Brasil e a França, o savoir-faire associado às obras em foco e as contribuições para a formação da paisagem urbana carioca ao longo do tempo.

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