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Efeitos das mudanças no uso da terra nas emissões de gases de efeito estufa do solo na região do Matopiba: a nova fronteira agrícola brasileira

Processo: 24/06008-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Pellegrino Cerri
Beneficiário:Caroline Andreatto Zanoli
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10573-4 - Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), AP.CEPID
Assunto(s):Agricultura   Aquecimento global   Dióxido de carbono   Metano   Óxido nitroso   Matéria orgânica do solo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agricultura | aquecimento global | Dióxido de carbono | Metano | óxido nitroso | Matéria Orgânica do Solo

Resumo

O Brasil tem vivido um processo acelerado de expansão agrícola nas últimas décadas, com destaque para a chamada região do Matopiba. Essa nova fronteira agrícola, localizada no bioma Cerrado, abrange cerca de 73 milhões de hectares, distribuídos pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. No entanto, apesar do conhecido potencial do bioma Cerrado para atividades agrícolas, a região do Matopiba está localizada em uma área caracterizada por aspectos climáticos e de solo únicos (isto é, estação chuvosa curta e solos arenosos), o que aumenta o risco de degradação do solo, bem como a agricultura se expande. Sabe-se que a perturbação de áreas naturais tem um impacto direto na dinâmica do carbono orgânico (C) do solo. A conversão de terras seguida de má gestão e falta de melhores práticas de gestão está entre as principais atividades que promovem a descarbonização do solo através das emissões de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da mudança no uso da terra nas emissões de GEE do solo em áreas de expansão agrícola na região do Matopiba. O estudo será realizado em múltiplas localidades, sob utilização de mata nativa e culturas anuais; este último sob diferentes níveis de diversificação de culturas (ou seja, sistemas sucessionais e rotacionais). As emissões de GEE serão monitoradas por um período de nove meses, durante a primeira e segunda safra. Os fluxos dos gases CO2, N2O e CH4 serão medidos em câmaras estáticas, e os fluxos diários serão utilizados para calcular as emissões acumuladas. Além disso, as emissões em escala de rendimento serão calculadas com base no histórico de produção do sistema. Os dados serão submetidos à análise de variância e, quando significativos, ao teste de Tukey (p < 0,05).

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