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O mainstream e o underground se encontram no baile funk: o fenômeno midiático do KondZilla e a produção e circulação de videoclipes

Processo: 23/16112-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes do Vídeo
Pesquisador responsável:Gilberto Alexandre Sobrinho
Beneficiário:Luiza Silva de Moura
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura periférica | KondZilla | Konrad Dantas | Sistema midiático | Videoclipe de funk | Estudos de videoclipe

Resumo

Esta pesquisa investiga os caminhos traçados pelos videoclipes de funk, no Brasil, com ênfase no estudo sobre o Canal Kondzilla e suas estratégias criativas e mercadológicas, sendo o segundo maior canal de música do Youtube, atualmente. Para este estudo, parte-se das definições de Soares (2013) e Holzbach (2016), em torno das considerações sobre música popular periférica e de referenciais históricos que tratam da formação e constituição do videoclipe como gênero e formato audiovisual (MACHADO, 1995; 2005). A hipótese é que os videoclipes de funk e suas táticas para a inserção na mídia podem corroborar para a inclusão e valorização do gênero musical no sistema midiático, a despeito de existir ainda forte estigmatização e criminalização (CYMROT, 2011), associada a essa prática cultural e artística. Para a realização desta pesquisa, serão utilizados, além dos referenciais bibliográficos mencionados, produtos audiovisuais lançados pelo canal Kondzilla, entre 2016 e 2017 (nesse intervalo, Kondzilla alcançou, em diversos vídeos a marca de mais de 600 milhões de visualizações e com o videoclipe de "Bum Bum Tam Tam", de Mc Fioti, teve mais de 1.7 bilhões de visualizações). Também serão estudados os conceitos elaborados por pesquisadores que investigam o potencial criativo e empresarial de Konrad Dantas e as formas de produção e de distribuição desenvolvidas nas plataformas em que atua, à despeito da posição volátil que o funk ainda ocupa, sendo caro ao gosto popular e, ao mesmo tempo, marginal, para diferentes instâncias midiáticas. Finalmente, busca-se apreender, a partir de Hall (2016), o tipo de representação em alguns videoclipes de funk, dada a sua relação com as periferias das grandes cidades e o tipo específico de sonoridade, visualidade, corporeidade, narrativa e sentido que o material audiovisual traz.

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