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Balanço dos receptores B1 e B2 de cininas no desenvolvimento da fibrose túbulo-intersticial

Processo: 20/15895-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Ronaldo de Carvalho Araújo
Beneficiário:Gabriel Rufino Estrela
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/22400-5 - Investigando os mecanismos da secreção renal tubular da cisplatina via organóides renais humanos 3D, BE.EP.PD
Assunto(s):Fibrose renal   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fibrose renal | Fibrose túbulo-intersticial | Inflamação | receptores de cininas | SIstema calicreína-cininas | Renal

Resumo

A doença renal crônica representa um problema significativo para a saúde pública. Em nível histológico, a fibrose túbulo-intersticial é a consequência final comum da progressão da doença renal, independente do insulto inicial. Evidências mostram que a inflamação renal apresenta um papel central tanto na iniciação quanto na progressão da doença renal crônica. Algumas das moléculas inflamatórias envolvidas são: MCP-1 (proteína quimiotática de monócitos-1), receptor B1 de cininas (B1R), fator nuclear ºB (NF-ºB), fator de necrose tumoral-± (TNF±) e fator de transformação do crescimento ² (TGF-²). Além dessas, algumas outras moléculas apresentam-se com níveis baixos na doença renal crônica, como: interleucina-10 (IL-10), interferon-³ (IFN-³), proteína morfogenética óssea-7 (BMP-7), fator de crescimento de hepatócito (HGF). Portanto, a restauração do balanço entre os fatores pró e anti-fibróticos pode levar à melhora do quadro de fibrose túbulo-intersticial. Os macrófagos têm um papel importante na inflamação, bem como na cicatrização tecidual. Muitos trabalhos mostram que a mudança no perfil de macrófagos M1 (pró-inflamatórios) para um perfil M2 (anti-inflamatórios) atenua ou até mesmo evita a progressão da doença renal. A grande importância dos receptores de cininas na resposta inflamatória é bem estabelecida, sendo que sua deleção e antagonismo são capazes de modular a inflamação em vários modelos animais, como isquemia e reperfusão renal, nefrotoxicidade induzida por cisplatina, glomeruloesclerose focal e segmentar, entre outros. Considerando a importância dos receptores de cininas no controle da resposta inflamatória e que a inflamação é um passo importante no desenvolvimento da fibrose renal, utilizaremos modelos animais de insultos agudos com transição para doença renal crônica, com o objetivo de verificar se o antagonismo e a deleção dos receptores de cininas são capazes de modular o desenvolvimento da fibrose túbulo-intersticial e os possíveis mecanismos envolvidos.

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