Vesículas extracelulares como mecanismo de evasão de câncer cervical - efeito sobre monócitos e macrófagos

• Processo: 24/05804-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Ana Paula Lepique
• Beneficiário: Matheus Gallardo Souza Inoue
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias do colo uterino Imunomodulação Monócitos Vesículas extracelulares Imunologia tumoral
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: câncer cervical | Imunomodulação | monócitos | vesículas extracelulares | Imunologia tumoral

Resumo

O câncer de colo do útero (CCU) é um problema de saúde global, principalmente em países com baixo índice de desenvolvimento econômico e social. A infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco oncogênico é o principal fator etiológico para o desenvolvimento da doença. Os oncogenes virais E6 e E7 desempenham papel essencial na carcinogênese mediada por HPV e sua expressão é necessária para a manutenção do fenótipo transformado. O microambiente tumoral (MT) também tem papel no estabelecimento do tumor, sendo um ambiente complexo e dinâmico. Células como os macrófagos associados ao tumor (MAT) são afetadas pelo MT e podem desenvolver fenótipo imunossupressor e pró angiogênico, facilitando o crescimento tumoral. Entre os vários fatores secretados no MT, vesículas extracelulares (VEs) vêm sendo cada vez mais estudadas e há evidências claras de que elas participam dos mecanismos de imunomodulação tumorais. Estudos anteriores demonstraram que as VEs derivadas de tumor podem modificar o fenótipo e a função de monócitos e macrófagos, incluindo seu potencial de apresentação antigênica e atividade tolerogênica sobre linfócitos T. Este projeto se propõe a investigar mais profundamente como as VEs derivadas de câncer cervical influenciam os monócitos, e consequentemente macrófagos, a fim de melhor entender a progressão do CCU e contribuir para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e diagnósticas para esta doença.