Bolsa 24/08086-6 - Diabetes mellitus tipo 2, Fluoretos - BV FAPESP
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Efeito do tratamento com diferentes concentrações de fluoreto nas células epiteliais do ducto renal (m-1)

Processo: 24/08086-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Rodrigo Cardoso de Oliveira
Beneficiário:Laura Ribeiro
Supervisor: Claudia Cristina Biguetti
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: The University Of Texas Rio Grande Valley, Harlingen Campus, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/04096-1 - Análise proteômica e histológica de rins de camundongos com diabetes mellitus tipo 2 tratados com diferentes concentrações de fluoreto na água de beber, BP.MS
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 2   Fluoretos   Rim   Bioquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Mellitus tipo 2 | Fluoreto | rins | Bioquímica

Resumo

A fluoretação da água é amplamente reconhecida como uma das dez principais intervenções em saúde pública do século XX, reduzindo significativamente a cárie dentária global. O flúor (F) é essencial para processos celulares normais, especialmente no desenvolvimento e manutenção do sistema esquelético. Após a ingestão, o F é absorvido pelo sistema gastrointestinal, acumulando-se principalmente nos ossos e dentes, enquanto o excesso é excretado pela urina. Vários fatores influenciam o metabolismo do F, afetando sua retenção e toxicidade potencial. A ingestão crônica excessiva de F comumente leva à fluorose dentária. Embora a maior parte do F retido esteja no tecido ósseo, uma pequena porção se acumula nos tecidos moles, interrompendo as vias metabólicas e a função enzimática. A exposição crônica ao F nos tecidos moles pode aumentar a intolerância à glicose e prejudicar a secreção de insulina. A resistência à insulina induzida pelo F pode resultar em alterações na fosforilação nos tecidos responsivos à insulina. O diabetes mellitus, caracterizado pela hiperglicemia, apresenta desafios socioeconômicos significativos em todo o mundo. É uma das principais causas de doença renal crônica, afetando tanto pacientes diabéticos tipo 1 quanto tipo 2. A nefropatia diabética, resultante da hiperglicemia e mudanças metabólicas, progride com fibrose glomerular e tubulointersticial, impactando a função renal. A toxicidade do F está ligada ao seu metabolismo, sendo o rim particularmente vulnerável devido às altas razões tecido/plasma. O efeito do F na permeabilidade do tecido renal pode levar a edema, hemorragia e necrose, especialmente nos túbulos contorcidos proximais. Estudos sugerem que a exposição ao F se correlaciona com danos nos tecidos renais. Apesar da extensa pesquisa sobre a toxicidade do F, os mecanismos celulares e moleculares ainda são mal compreendidos, especialmente no que diz respeito a tratamentos com baixa concentração de F em ambientes hiperglicêmicos. Compreender a influência do F nas células renais é crucial devido à ampla exposição ao F por meio de várias fontes. Este projeto BEPE, a ser supervisionado pela Dra. Claudia Biguetti na University of Texas Rio Grande Valley, tem como objetivo aprimorar nossa compreensão dos efeitos do tratamento crônico com F, sinergizando com pesquisas em andamento para desvendar os mecanismos de ação do F.

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