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Caracterização transcriptômica e proteômica de proteínas do fígado em rãs de veneno: percepções acerca dos mecanismos de sequestro de alcaloides

Processo: 23/16289-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Daniel Carvalho Pimenta
Beneficiário:Julia Albuquerque de Pinna
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Alcaloides   Defesa química   Evolução   Ecologia química
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alcalóides | Bioquímica | defesa química | Evolução | Ecologia química

Resumo

Defesa química é utilizada por diversos organismos a fim de evitar predadores, parasitas e infecções. Além de sintetizar os próprios compostos, alguns animais são capazed de sequestrar compostos a partir da dieta, usá-los para sua própria defesa. Dentre esses animais estão as rãs-de-veneno, um grupo de espécies que representam diversas linhagens filogenéticas. As rãs-de-veneno possuem a capacidade de sequestrar alcaloides lipofílicos de artrópodes ingeridos na dieta, acumulando estes compostos em suas glândulas da pele. Além de terem evoluido mecanismos de autoresistencia e desintoxicação, estes sapos também adquiriram novidades fisiológicas que permitiram o transporte e acúmulo de alcaloides. Os caminhos moleculares por trás deste processo ainda é incerto, e o principal objetivo deste projeto é identificar e compreender enzimas e outras proteinas envolvidas no processo de sequestro de alcaloides. Para tal, iremos utilizar uma abordagem multidisciplinar, integrando transcriptomica, proteomica, experimentos com indução de alcaloides, e análises filogenéticas. Além de revelar pela primeira vez como as rãs-de-veneno conseguem metabolizar e sequestrar alcaloides lipofílicos, nossos resultados irão elucidar sua origem evolutiva e possível convergência evolutiva em diversas linhagens de Anura.

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