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Papel da Anexina A1 no melanoma primário: estudo in vivo e em esferóides

Processo: 24/10195-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Sandra Helena Poliselli Farsky
Beneficiário:Sarah Eloísa Esteves Conceição
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/11602-0 - Anexina A1 e neutrófilos: mecanismos envolvidos na gestação, na metástase do Melanoma e na Doença Ulcerativa Intestinal, AP.R
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Histológica | AnxA1 knockdown | B16F10 | Esferóides | Farmacologia celular

Resumo

O melanoma é um câncer de pele agressivo que se origina de mutações nos melanócitos. Embora raro, é o tipo mais letal de câncer de pele. Fatores genéticos, como mutações nos genes NRAS, NF1 e BRAF V600K, além do fenótipo de pele clara, estão associados ao risco de desenvolvimento do melanoma. A sobrevida depende do estágio em que o câncer é diagnosticado e os tratamentos variam desde remoção cirúrgica até imunoterapia.A anexina A1 (AnxA1) é uma proteína que se liga a fosfolipídios de membrana na presença de cálcio, desempenhando múltiplas funções biológicas, incluindo ações anti-inflamatórias e desenvolvimento tumoral. Ela liga-se aos receptores formilados (FPRs), promovendo a proliferação e migração celular, processos fundamentais tanto na regeneração tecidual quanto na progressão tumoral. Estudos recentes mostram que as células de melanoma produzem AnxA1 e expressam receptores formilados que, quando ativados, promovem a proliferação, migração e invasão celular. Ainda a AnxA1 é expressa em células imunes do microambiente tumoral, que também pode estar envolvida na progressão do melanoma. O presente projeto tem como objetivo investigar a participação da AnxA1 na formação do melanoma primário e na organização celular para a formação do tumor a partir da utilização de esferóides. Para tanto, serão utilizadas células de melanoma B16F10 silenciadas ou não para o gene de expressão de AnxA1. Estas serão administradas via subcutânea em camundongos C57B6 para desenvolvimento da lesão primária ou serão empregadas para a formação de esferóides in vitro. O tumor formado será extraído cirurgicamente para análise histológica e os esferóides serão empregados para análise das expressões de adesão celular. Esta abordagem experimental permitirá avaliar o papel da AnxA1 expressa pela célula de melanoma no desenvolvimento do tumor in vivo e in vitro, e fornecerá dados para esclarecer o mecanismo celular da AnxA1 no melanoma. Ademais, promoverá aprimoramento técnico-científico à estudante de graduação em biologia celular e molecular.

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