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Biomarcadores genéticos e epigenéticos no ciclo do metabolismo de 1-carbono como possíveis preditores de saúde no lúpus eritematoso sistêmico: uma perspectiva integrativa do estado clínico e qualidade de vida

Processo: 24/03404-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Carolina Nicoletti Ferreira Fino
Beneficiário:Lucas de Moura Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Inflamação   Lúpus eritematoso sistêmico   Metilação de DNA   Polimorfismo genético   Reumatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inflamação | Lúpus Eritematoso Sistêmico | Metilação do DNA | Polimorfismo | 1-Carbono | Reumatologia

Resumo

O LES é uma doença autoimune crônica que afeta diversos órgãos e sistemas do corpo, apresentando sintomas variados, como fadiga, dor nas articulações, erupções cutâneas e danos em órgãos vitais. O tratamento do LES visa controlar os sintomas e proteger os órgãos afetados, sendo crucial identificar marcadores que possam predizer o estado clínico dos pacientes. A classificação do LES apresenta desafios significativos devido à sua natureza e sintomatologia altamente heterogênea. A ampla variedade de manifestações clínicas e a diversidade de órgãos e sistemas afetados tornam a identificação e classificação do LES uma tarefa complexa. Neste sentido se faz necessário lançar mão de métodos para detecção de biomarcadores para a traçar um perfil clínico assertivo de acordo com o estado da paciente com LES. Sabe-se que o metabolismo 1-carbono desempenha um papel significativo na homeostase do sistema imune e assim alterações nesse processo podem estar associadas a progressão na doença. Portanto, o objetivo do estudo é investigar possível associação entre os níveis de metilação do DNA e polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em genes relacionados ao metabolismo de 1-carbono (MTHFR e MTR) com as manifestações clínicas da doença e sua repercussão na qualidade de vida. Além disso, busca-se avaliar se tais variantes genéticas podem ser utilizadas como biomarcadores para predizer o estado clínico dos pacientes com LES. A metodologia envolve a coleta de dados sociodemográficos, clínicos e da doença por meio de prontuários e entrevistas com as pacientes. Serão realizadas análises genéticas (genotipagem), epigenéticas (pirosequenciamento), dosagens séricas metabólicas, inflamatórias, hematológicas e imunológicas a partir de coletas sanguíneas em jejum. Além disso, será realizada avaliação antropométrica e de composição corporal e da qualidade de vida (por meio do questionário LupusQol). Os dados serão analisados utilizando testes estatísticos como Qui-quadrado e modelos de regressão para avaliar associações e efeitos.

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