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Efeitos da miristicina no mecanismo de reversão da resistência a múltiplos fármacos comuns à quimioterapia

Processo: 24/05656-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Giovanna Barbarini Longato
Beneficiário:Felipe Gustavo Carvalho
Instituição Sede: Universidade São Francisco (USF). Campus Bragança Paulista. Bragança Paulista , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias ovarianas   Produtos naturais   Quimioterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de ovário | Glicoproteína-P (P-gp) | Miristicina | Produtos Naturais | quimioterapia | Resistência a múltiplos fármacos (MDR) | Oncologia e produtos naturais

Resumo

ResumoA quimioterapia para tratamento oncológico enfrenta uma barreira que é a resistência a múltiplos fármacos (multidrug resistance - MDR), não havendo resposta efetiva ao tratamento. Vários são os mecanismos envolvidos nessa resistência, mas um deles é o aumento da expressão de algumas proteínas transportadoras, como por exemplo, a glicoproteína-P (P-gp), que causa o efluxo do quimioterápico para o meio extracelular, dificultando o tratamento. Estudos de docking molecular publicados recentemente pelo nosso grupo de pesquisa mostraram que a miristicina, um composto natural isolado da noz-moscada, é capaz de se ligar à P-gp e potencialmente inibir sua atividade extrusora, deixando o quimioterápico agir na célula sem que tenha o efluxo do mesmo. Além disso o composto mostrou se enquadrar em importantes parâmetros farmacocinéticos, que denotam o potencial druglikeness do composto. O presente projeto tem como objetivo investigar, in vitro, os efeitos da miristicina no mecanismo de reversão da MDR. Para tanto, serão utilizadas células de linhagem de ovário NCI/ADR-RES resistentes a múltiplos fármacos e que superexpressam P-gp, que serão tratadas com miristicina em associação com os quimioterápicos cisplatina e docetaxel, em modelo de cultura tridimensional de células, que mimetiza mais fidedignamente um tumor, por induzir interações célula-célula e célula-matriz e permitir a disposição das células em camadas, conferindo barreira biológica à difusão de fármacos. Pretende-se, ainda, investigar o mecanismo de ação desta associação miristicina-quimioterápicos nos processos de morte celular programada, ciclo celular e no mecanismo de extrusão de fármacos pela P-gp.

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