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Segurança e autonomia indígena em região de fronteira: um estudo das terras indígenas do alto e médio Rio Negro (2016-2022)

Processo: 24/08112-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política
Pesquisador responsável:Héctor Luis Saint-Pierre
Beneficiário:Nicole Grell Macias Dalmiglio
Instituição Sede: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Relações internacionais   Povos indígenas   Paradiplomacia   Áreas de fronteira   Rio Negro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autonomia indígena | paradiplomacia | Relações internacionais | Segurança em Fronteira | Relações Internacionais

Resumo

Neste projeto de doutorado propomos analisar a correlação entre autonomia e segurança em comunidades indígenas das terras de fronteira do Alto Rio Negro, situadas entre Brasil, Colômbia e Venezuela. Buscamos compreender as complexas relações entre atores estatais, não estatais e as comunidades locais, em um contexto onde as dinâmicas geopolíticas regionais se entrelaçam com as aspirações de autonomia dos povos indígenas. A estrutura conceitual fundamental gira em torno das interações entre os conceitos de soberania, ameaça e território. A concepção tradicional de soberania estatal é confrontada pelas demandas de autonomia das comunidades indígenas, questionando a natureza das fronteiras e dos atores que as definem. O recorte temporal adotado para a análise compreenderá os governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, visando elucidar os desafios e transformações específicos desse período. A percepção das ameaças abrange preocupações que vão além das concepções convencionais, abarcando aspectos locais e globais que moldam a segurança nas áreas de fronteira. Exploraremos como essas perspectivas influenciam as dinâmicas políticas e estratégias de gestão territorial. A metodologia será qualitativa, incluindo análise documental, revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas com figuras-chave envolvidas na gestão territorial e segurança na fronteira, como representantes do movimento indígena, militares e autoridades públicas. Pretendemos investigar o impacto da dupla ameaça enfrentada pelas comunidades indígenas nas áreas fronteiriças do Alto Rio Negro em suas interações internacionais, bem como analisar como esse contexto influencia as iniciativas das associações indígenas em busca de apoio e reconhecimento no cenário internacional. (AU)

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