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Contribuição de vias metabólicas associadas a restrição calórica na atenuação de nefrotoxicidade induzida por cisplatina: ações diretas e potencial modulação de vias de ciclo celular, necrose regulada e reparo de DNA

Processo: 24/13998-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Juliano Zequini Polidoro
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19435-3 - Papel de danos no DNA e função mitocondrial em envelhecimento vascular, imune e neurológico (DNA MoVINg), AP.TEM
Assunto(s):Cisplatino   Injúria renal   Túbulos renais proximais   Fisiopatologia renal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cisplatina | Injuria renal | Reparo de danos ao DNA | Reprogramação metabólica | Senescência inflamatória | Túbulo proximal | Fisiopatologia Renal

Resumo

O quimioterápico cisplatina é utilizado há décadas para o tratamento de tumores sólidos, mas induz nefrotoxicidade aguda e crônica em uma parcela considerável dos pacientes. A disfunção renal parece decorrente de danos diretos ao DNA e da depleção dos estoques antioxidantes das células renais, fundamentalmente do túbulo proximal. A injúria inicial do segmento proximal do néfron por cisplatina induz um processo de disfunção mitocondrial, necrose e senescência inflamatória, podendo progredir para um quadro de inflamação, fibrose e rarefação capilar de todo órgão. Evidências indicam que a extensão do dano e a duração necessária para o reparo celular podem ser determinantes para os desfechos nefrotóxicos ou para uma restauração satisfatória da função renal após o insulto por cisplatina. Entender os mecanismos associados ao reparo dos danos renais causados por cisplatina, tanto em condições basais como após abordagens farmacológicas e/ou dietéticas, cria a possibilidade do desenho de novos manejos terapêuticos que reduzam a incidência de disfunção renal aguda e/ou crônica em pacientes submetidos à terapia com cisplatina. Pretendemos nesse projeto aprofundar os mecanismos moleculares e celulares associados à redução de nefrotoxicidade observada em contextos de restrição calórica, analisando se a modulação de vias clássicas de reprogramação metabólica e de ciclo celular/reparo de DNA podem estar envolvidas nesse processo.

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