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Balanço de gases de efeito estufa e pegada de carbono em sistemas de produção de bovinos de corte

Processo: 24/15942-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Ricardo Andrade Reis
Beneficiário:Angélica Santos Rabelo de Souza Bahia
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/15974-0 - Manejo estratégico e suplementação de pastos tropicais para intensificação sustentável em sistemas de produção de bovinos de corte, AP.TEM
Assunto(s):Dióxido de carbono   Metano   Óxido nitroso   Mudança climática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:carbono do solo | Dióxido de carbono | intensificação sustentável | Metano | óxido nitroso | Mudanças climáticas

Resumo

O projeto tem por objetivo quantificar os gases do efeito estufa (GEE) metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e dióxido de carbono (CO2) e calcular a pegada de carbono em sistemas de produção de bovinos de corte. As emissões de GEE serão calculadas como o somatório do CH4 produzido por fermentação entérica e dos dejetos; emissões de N2O de fezes e urina, depositados no pasto ou em galpões de confinamento, e N2O de aplicações de fertilizantes nitrogenados no pasto; e CO2 fóssil emitido na produção, manufatura e transporte de rações e fertilizantes animais, diesel para operações nas fazendas e produção de eletricidade. A determinação das mudanças do estoque de carbono no solo será feita paralelamente e deduzida do total emitido, para possibilitar o cálculo das emissões líquidas. O cálculo das emissões de GEE será feito por meio das metodologias Tier 2 do IPCC (2019). Neste estudo, serão utilizados fatores de emissão locais, quando disponíveis. Com essas informações será calculada a pegada de C de um kg de carne produzida nos dois sistemas para um mesmo peso de abate de 1 UA (unidade animal). As medidas serão feitas em condições de laboratório e em área experimental na FCAV/UNESP, constituída por 24 ha de pastos de Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich) Stapf cv. Marandu divididos em 12 piquetes de aproximadamente 2 ha cada. O experimento será repetido por quatro anos consecutivos. Dentro de cada ano, o experimento será dividido em duas etapas: recria (estação chuvosa, de novembro a março, transição chuva-seca, de abril a junho) e terminação em pastagem ou em confinamento (estação seca, de julho a setembro). Essas medidas incluirão o uso de câmaras de incubação e análise dos gases por cromatografia gasosa. A avaliação do pasto incluirá a determinação da massa de forragem e da qualidade da forragem. As variáveis de resposta animal incluem ingestão e digestibilidade dos nutrientes, CH4 entérico, balanço de N, desempenho, rendimento de carcaça e deposição de proteína e energia. Os impactos ambientais a serem avaliados incluem a perda de N por meio da volatilização de NH3, N2O, CO2 e CH4 de excreta e fertilização de N e do CH4 entérico. Esses resultados poderão auxiliar a tomada de decisão por parte dos órgãos governamentais, principalmente no que se refere a políticas públicas visando reduzir as emissões de GEE e conferir sustentabilidade na produção de carne no Brasil.

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