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Papel da modificação pós-traducional citrulinação em respostas de tolerância a danos ao DNA

Processo: 24/14346-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
Pesquisador responsável:Carlos Frederico Martins Menck
Beneficiário:Fernanda Marques Câmara Sodré
Supervisor: Annabel Quinet de Andrade
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Institut De Biologie François Jacob, França  
Vinculado à bolsa:21/09294-3 - Impacto de modificações pós-traducionais de proteínas em células humanas com lesões no genoma e transformação celular, BP.PD
Assunto(s):Citrulinação   Raios ultravioleta   Reparo do DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citrulinação | Respostas de tolerância a danos ao DNA | Síntese Translesão | ultravioleta | xeroderma pigmentosum variante | Reparo de DNA

Resumo

O DNA é constantemente exposto a agentes endógenos e exógenos que causam danos ao DNA. Tais danos podem levar à desaceleração transitória ou paralisação de forquilhas de replicação, um processo conhecido como "estresse replicativo". Para resolver o estresse replicativo e, portanto, manter a estabilidade do genoma e a viabilidade celular, as células apresentam mecanismos de defesa de tolerância a danos ao DNA, incluindo síntese de translesão (TLS, do inglês translesion synthesis), troca de molde e repriming. A escolha entre essas vias dependerá da natureza do desafio que alterou a replicação. Lesões induzidas por UV, que causam distorções da dupla hélice do DNA, são toleradas principalmente por TLS, uma vez que as DNA polimerases específicas de TLS, como Pol eta, podem contornar esse tipo de lesão. Nossos resultados mostraram que, em células deficientes em Pol eta, se a modificação pós-traducional (PTM, do inglês post-translational modification) citrulinação for quimicamente inibida, a viabilidade celular é reduzida após a irradiação com UVA ou UVB. Estes resultados sugerem um papel da citrulinação na recuperação de forquilhas de replicação paralisadas na ausência de Pol eta. Para investigar mais a fundo, pretendemos colaborar com o laboratório da Dra. Annabel Quinet (CEA/INSERM, França), um grupo de pesquisa com grande experiência em estresse replicativo de DNA e tolerância a danos ao DNA. Planejamos investigar como a inibição da citrulinação, quimicamente ou silenciando com RNA de interferência as enzimas responsáveis pela citrulinação, em células defeituosas em TLS impacta a dinâmica da forquilha de replicação. Para isso, avaliaremos a progressão da forquilha de replicação por ensaio de fibra de DNA, a formação de lacuna pós-replicativa por ensaio de fibra de DNA modificada por S1 e o perfil de proteínas recrutadas para forquilhas de replicação por iPOND. Essa colaboração seria de grande valor para responder a perguntas sobre como a citrulinação está envolvida no estresse replicativo e na resposta a danos ao DNA. Explorar essa nova hipótese provavelmente impactará o campo de danos ao DNA, uma vez que há uma lacuna de conhecimento sobre o envolvimento de PTMs e resposta a danos ao DNA.

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