Bolsa 24/14391-6 - Amígdala, Córtex pré-frontal - BV FAPESP
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O controle córtico-amigdalar sobre o comportamento de esquiva ativa diante de um estímulo estressor

Processo: 24/14391-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Carolina Demarchi Munhoz
Beneficiário:Vitor Augusto Laurino Juliano
Supervisor: Leonardo Santana Novaes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Max-Planck Institute For Biological Cybernetics, Alemanha  
Vinculado à bolsa:21/13524-4 - Papel dos glicocorticóides e norepinefrina sobre o microcircuito complexo basolateral da amígdala-córtex pré-frontal medial-locus coeruleus no desenvolvimento tardio do déficit de extinção da memória de medo induzido pelo estresse agudo em camundongos, BP.DD
Assunto(s):Amígdala   Córtex pré-frontal   Estresse
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amígdala | córtex pré-frontal | Esquiva ativa | estresse | Neurobiologia do estresse

Resumo

O estresse constitui um fator de risco significativo para o desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Alguns dos sintomas característicos do TEPT são o déficit de extinção da memória de medo e a esquiva. Os mecanismos neurobiológicos que governam o déficit de extinção e a esquiva são amplamente estudados em modelos de roedores por meio do condicionamento Pavloviano e instrumental. O córtex pré-frontal medial (mPFC) - composto pelas subdivisões infra-límbico (IL) e pré-límbico (PL) - e a amígdala são estruturas responsivas ao estresse envolvidas em processos relacionados ao medo, engajadas tanto no condicionamento Pavloviano quanto em tarefas de esquiva ativa. Resultados anteriores do nosso grupo de pesquisa demonstram que o estresse agudo induz o déficit de extinção da memória de medo em animais submetidos ao condicionamento de medo ao contexto 10 dias após a exposição ao estresse, juntamente com a diminuição da atividade neuronal do IL e de projeções IL para o complexo basolateral da amígdala (BLA) e um aumento na atividade do BLA e de projeções do BLA para o IL. Verificamos que a deleção específica de neurônios do BLA responsivos ao estresse agudo preveniu a diminuição da atividade do IL, bem como o déficit tardio de extinção da memória de medo. Evidências apontam que a comunicação entre o mPFC e a amígdala - especialmente com o núcleo central (CeA) - é crucial para a resposta de esquiva ativa, discriminação entre pistas de segurança/medo e codificação da valência e saliência de estímulos. Com este projeto, pretendemos descrever como as projeções do IL para a CeA coordenam a estratégia comportamental adotada pelo animal diante de um estressor (choques nas patas, nesse caso) durante a tarefa de esquiva ativa. Este estudo aumentará nossa compreensão de como os circuitos mPFC-amígdala estão envolvidos em respostas comportamentais relacionadas ao estresse.

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