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Características fenotípicas e aspectos funcionais de linfócitos T exaustos em pacientes com Dermatite Atópica e sua possível relação com a gravidade da doença.

Processo: 24/10749-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 06 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 05 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Jefferson Russo Victor
Beneficiário:Beatriz Oliveira Fagundes
Supervisor: Peter Heeringa
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University Medical Center Groningen (UMCG), Holanda  
Vinculado à bolsa:23/11379-2 - Elucidação dos eventos celulares e moleculares envolvidos no efeito imunomodulador de anticorpos IgG sobre a diferenciação tímica de linfócitos TCD4 e TCD8 com enfoque em doenças atópicas, BP.DD
Assunto(s):Hipersensibilidade   Dermatite atópica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alergia | dermatite atópica | Linfócitos T Exaustos | Dermatologia e Imunologia

Resumo

A Dermatite Atópica (DA), também conhecida como eczema atópico, afeta aproximadamente 10% da população, manifestando-se principalmente na infância, mas frequentemente persistindo na idade adulta. Embora sua etiologia exata permaneça elusiva, uma combinação de predisposição genética, barreiras cutâneas comprometidas e desregulação imunológica é implicada. A DA diminui significativamente a qualidade de vida e frequentemente coexiste com transtornos de saúde mental, como depressão e ansiedade. A pesquisa atual distingue dois subtipos imunológicos de DA: Dermatite Atópica Extrínseca, caracterizada por respostas impulsionadas por alérgenos, e Dermatite Atópica Intrínseca, que carece de gatilhos alérgicos discerníveis. Além disso, o fenômeno da Marcha Atópica esclarece o desenvolvimento simultâneo de outras condições alérgicas junto com a DA. Central na patogênese da DA está o envolvimento do sistema imunológico, particularmente o papel das células T. Inicialmente, as células Th2 predominam, liberando citocinas pró-inflamatórias. No entanto, em estágios crônicos, as células Th1 se tornam proeminentes. Outros efetores imunológicos, incluindo as células T CD8+, também podem contribuir, com evidências emergentes implicando sua produção de IL-13, um marcador de gravidade da DA. Além disso, um subconjunto de células T conhecidas como células T exaustas tem chamado a atenção por sua funcionalidade diminuída em doenças crônicas, potencialmente exacerbando a progressão da DA, especialmente na ausência de apoio das células T CD4+. Uma compreensão abrangente dessas complexidades imunológicas promete avançar na terapêutica da DA e abordar as comorbidades associadas.

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