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Terapias Celulares em Modelo de Acidente Vascular Encefálico.

Processo: 24/18319-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Estímulo a Vocações Científicas
Data de Início da vigência: 02 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 11 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Rosalia Mendez-Otero
Beneficiário:Micaela Giovana Alves Pinheiro da Cunha
Instituição Sede: Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ministério da Educação (Brasil)
Assunto(s):Imuno-histoquímica   Neurologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh) | Células-tronco mesenquimais (MSCs) | imunohistoquimica | terapias celulares | Neurologia

Resumo

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte e a terceira de morte e incapacidade combinadas globalmente, podendo ser dividido em isquêmico ou hemorrágico (AVCh). No Brasil desde 2019, o AVC superou o infarto como principal causa de morte no país, e a sua incidência varia de 54,3 a 77 por 100 mil habitantes, com 50.133 mortes registradas até agosto de 2024. O acúmulo de sangue no parênquima cerebral causa danos primários devido ao efeito de massa e danos secundários através de vias patológicas como citotoxicidade, estresse oxidativo e inflamação. Isso resulta na ruptura da barreira hematoencefálica, edema cerebral e morte celular maciça As opções de tratamento atuais para o AVCh são limitadas, consistindo principalmente em cirurgia de descompressão craniana, indicada em casos específicos, controle da pressão arterial e medidas de suporte à vida. No entanto, essas abordagens não atuam diretamente na lesão secundária causada pelo AVCh, destacando a necessidade urgente de terapias que modulem a resposta inflamatória. Nesse contexto, a terapia celular, especialmente com células-tronco mesenquimais (MSCs), se mostra uma promissora alternativa. Desse modo, esse projeto tem como objetivo explorar os mecanismos de ação e estabelecer a prova de conceito in vivo do tratamento com hWJ-MSCs na fase aguda do AVCh, visando à translação para a prática clínica. Para isso, a bolsista irá receber treinamento teórico e prático em modelo cirúrgico de indução do AVCh, teste funcional por meio de escala neurológica, bem como análise histológica e imunohistoquímica, a fim de determinar os efeitos da administração de hWJ-MSCs em modelos pré-clínicos de AVCh. A abordagem que a bolsista irá desenvolver junto ao nosso grupo de pesquisa oferece uma solução inovadora para acelerar a descoberta de potenciais terapias translacionais, explorando os mecanismos de ação das células-tronco mesenquimais de geleia de Wharton (hWJ-MSCs) no tratamento da fase aguda do AVC hemorrágico, com ênfase na modulação da resposta inflamatória e na proteção neuronal. Tal estratégia pode ser facilmente flexibilizada e aplicada aos estudos de outras doenças cerebrovasculares além do acidente vascular encefálico. (AU)

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