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Bioconjugação de complexos metálicos como plataforma para o desenvolvimento de terapias direcionadas para leishmaniose

Processo: 24/18677-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
Pesquisador responsável:Camilla Abbehausen
Beneficiário:Rafaela Ribeiro Paixão
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/02618-0 - Desenvolvimento de novos metalofármacos e formas de administração inovadoras para tratamento de Leishmaniose, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Metalofármacos   Química bioinorgânica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Metalofármacos | Química Bioinorgânica

Resumo

Os protozoários parasitas Leishmania causam leishmaniose, uma doença com uma variedade de manifestações clínicas em humanos, transmitida por picadas de flebotomíneos. Conforme a Organização Mundial da Saúde, é endêmica em 88 países e afeta 12 milhões de pessoas em todo o mundo, classificada como uma das doenças tropicais mais negligenciadas. O controle da leishmaniose é difícil, principalmente no Brasil, a qual vem se espalhando pelo país, levando a um aumento no número de casos em áreas urbanizadas. As opções de medicamentos para o tratamento dos pacientes são limitadas, com os antimoniais permanecendo como a primeira linha de tratamento para todas as formas de leishmaniose por quase um século, embora sejam tóxicos e exijam administração parenteral dolorosa. Os domínios cisteína proteases (CP), tripanotiona redutase (TR) e dedo de zinco (ZF) são proteínas/enzimas essenciais para a sobrevivência e replicação do parasita. Assim, eles são alvos moleculares significativos para o design de medicamentos. Um dos principais desafios da química inorgânica medicinal é criar terapias direcionadas. Nesse contexto, propomos a bioconjugação de peptídeos ou nucleotídeos aos metalocompostos como estratégia de direcionamento. Prevemos selecionar um quimiotipo ativo (M-NHC) e modificá-lo por conjugação de peptídeos ou nucleotídeos, visando direcionar o composto para inibir um alvo específico. A metodologia consiste em funcionalizar o NHC com um grupo carboxilato para posterior reação de acoplamento com grupos amino-terminais. As pequenas sequências de peptídeos / nucleotídeos que inibem especificamente cada uma das três proteínas são descritas na literatura, conforme discutido no projeto principal.

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