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Imunogenicidade das vacinas do Instituto Butantan contra COVID-19 no diabetes mellitus tipo 2 não associado à obesidade

Processo: 24/08439-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Rui Curi
Beneficiário:Mariana Cruz Lazzarin
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Coronavirus   Imunometabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpo neutralizante | CoronaVac | Coronavirus | Ndv-Hxp-S | rato Goto-Kakizaki | vacinologia de precisão | Imunometabolismo

Resumo

O diabetes mellitus (DM) é uma das comorbidades predominantes entre os pacientes com COVID-19 não sobreviventes. Pacientes diabéticos apresentam menor resposta imunogênica às vacinas para doenças infecciosas de modo geral. No Brasil, mais de 75% dos diabéticos tipo 2 apresentam sobrepeso ou obesidade. A presença da obesidade por si só afeta as respostas do organismo às vacinas. Duas vacinas contra COVID-19 são produzidas pelo Instituto Butantan, a CORONAVAC amplamente administrada na população brasileira, e a NDV-HXP-S, conhecida como Butanvac, ainda em fase de estudo clínico. No presente projeto propomos investigar a influência exclusiva do estado diabético, sem o fator obesidade, na relação dose-resposta a essas vacinas para COVID-19. O presente estudo tem como objetivo avaliar a imunogenicidade humoral e a celular das vacinas CORONAVAC e NDV-HXP-S em modelo experimental para DM2 não associado à obesidade. Serão utilizados ratos machos Wistar e Goto-Kakizaki (modelo experimental de DM2 não obeso) de 8 semanas. Os animais serão distribuídos em seis grupos experimentais (n=10): controle+salina, controle+CORONAVAC, controle+Butanvac, diabético+salina, diabético+CORONAVAC, diabético+Butanvac. A imunização será feita com três doses das vacinas CORONAVAC e NDV-HXP-S, em intervalos de 15 dias, via intramuscular. Será avaliado o perfil inflamatório pela dosagem das citocinas EGF, CCL 11, CX3CL1, G-CSF, GRO/KC, IFN-³, IL-1±, IL-1², IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-12, IL-13, IL-17A, IL-18, IP-10, Leptina, LIX, MCP-1, MIP-1±, MIP-2, RANTES, TNF-±, VEGF pelo método multiplex. A imunogenicidade humoral será avaliada pela determinação dos títulos de IgG para a proteína S do vírus SARS-CoV-2 e testes de neutralização do vírus pelos anticorpos neutralizantes. A resposta celular será avaliada por meio da imunofenotipagem por citometria de fluxo dos linfócitos T e B específicos para SARS-CoV-2 e identificação das células Th1, Th2 e T reguladoras pela detecção intracelular das citocinas INF-³, IL-4 e IL-10. Também serão realizadas análises histopatológicas dos órgãos linfoides e análise imunoistoquímica para investigar a expressão de marcadores específicos de diferentes subpopulações celulares nos órgãos linfoides, como CD3+, CD20+, CD68+, CD4+, CD8+ e CD34+, e proliferação celular pelo marcador Ki-67. Essas análises abrangentes permitirão uma avaliação robusta da resposta imune dos animais às vacinas testadas. Esse estudo permitirá determinar a vacina para COVID-19 do Instituto Butantan que apresenta melhor resposta imunogênica em animal diabético tipo 2 sem a interferência dos efeitos da obesidade.

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