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Envolvimento dos complexos mTORC1 e mTORC2 no déficit cognitivo em modelo animal de Doença de Alzheimer.

Processo: 24/22572-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luiz Roberto Giorgetti de Britto
Beneficiário:Rafael Junges Moreira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/02166-8 - Envolvimento dos complexos mTORC1 e mTORC2 no déficit cognitivo em modelo animal de Doença de Alzheimer, AP.R
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Serina-treonina quinases TOR   Degeneração neural   Neurociências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | mtor | Neurodegeneração | Neurociências

Resumo

A presente proposta discute a crescente prevalência global de demência, com particular ênfase na doença de Alzheimer (AD) atribuível ao envelhecimento populacional e à premente necessidade de desenvolver estratégias preventivas e tratamentos eficazes. Há estimativa de cerca de 50 milhões de casos de demência com perspectiva de aumento significativo até o ano de 2050. A AD, como a causa preponderante de demência, assume um caráter desafiador em nível global, revelando-se como um fenômeno intrinsecamente relacionado ao processo de envelhecimento, com projeções indicando que as doenças neurodegenerativas irão suplantar o câncer, emergindo como a segunda principal causa de mortalidade até o ano de 2040. O objetivo desta pesquisa se concentra primordialmente na intricada relação entre a AD e a via mTOR, com o objetivo primordial de elucidar os mecanismos moleculares e celulares subjacentes à interação dos diferentes complexos o mTORC1 e o mTORC2 na evolução da AD. Para atingir tal resultado esperado, a pesquisa propõe a avaliação do papel desempenhado por esses complexos na degeneração neuronal e no déficit cognitivo por meio da utilização de modelo animal de doença de Alzheimer em associação com inibição ou deleção de cada complexo da mTOR. No âmbito prático, a metodologia engloba o tratamento de camundongos usados como modelos de AD com inibidores específicos ou deleção genética do complexo mTORC1 e mTORC2, e por meio de testes apropriados avaliar a capacidade cognitiva desses animais. Adicionalmente, serão quantificados o acúmulo de A², a proteína tau hiper fosforilada, a expressão genética e imuno histoquímica das principais proteínas das vias PI3K/Akt/mTOR e AMPK/mTOR/ULK1 no hipocampo. Antecipa-se que essa investigação evidenciará de maneira inequívoca a contribuição direta da desregulação da via mTOR na patogênese da AD, destacando a participação distinta dos complexos mTORC1 e mTORC2 no desenvolvimento da patologia. Ademais, espera-se que a deleção genética de proteínas-chave do complexo mTOR seja capaz de diferenciar a contribuição individual de cada complexo na patogênese da morte neuronal e desenvolvimento do AD, conferindo contribuições significativas para um melhor entendimento da disfunção cognitiva associada à patologia.

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