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A psicologia da alma complexa em Platão: Um estudo comparado entre a República e o Fedro

Processo: 24/07677-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Daniel Rossi Nunes Lopes
Beneficiário:Pedro Mauricio Garcia Dotto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ética   Filosofia antiga   Metafísica   Platão   Psicologia moral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ética | filosofia antiga | metafísica | Platão | Psicologia Moral | Platão

Resumo

A psicologia de Platão, isto é, seu exame sobre a alma (psyche) humana enquanto agente cognitivo, afetivo e conativo, além de fundamento do nosso caráter moral, tem sido o objeto de um número crescente de estudos nas últimas décadas. Entretanto, discussões sobre a alma em Platão, particularmente sobre sua teoria da alma complexa ou tripartite - uma estrutura psíquica divida em elementos interdependentes, funcionalmente distintos e precariamente integrados - tendem a se concentrar quase que exclusivamente sobre a República. Assim sendo, questões controversas (como, por exemplo, se existiria alguma espécie de comunicação entre as partes da alma, qual o grau de cognição das partes inferiores da alma, se a personificação das partes da alma é para ser entendida metaforicamente tendo em vista finalidades prático-protrépticas ou como uma hipótese com valor teórico-explicativo) acabam sendo perseguidas e resolvidas segundo o modelo psicológico da República (esp. Livro IV e VIII-IX). Na contramão dessa tendência, nossa pesquisa visa preencher essa lacuna ao oferecer um estudo comparado entre os modelos da alma da República e do Fedro conforme os seguintes eixos de análise: (i) Ontologia e terminologia da alma complexa (A estrutura da alma é feita de partes, princípios de ação, faculdades, aspectos ou é dividida em termos de gênero/espécie?); (ii) Psicologia metafísica e mereologia (Como se dá a estrutura parte/todo da alma tripartite? Quantos elementos existem na alma? Qual é a relação entre os elementos que compõe a alma e a alma como um todo?); (iii) Psicologia moral e ética (Qual é a estrutura da vida boa, considerando o modelo tripartite da alma? Qual é a natureza da virtude para a alma complexa e como se deve alcançá-la?). A nossa hipótese é que um estudo comparativo entre os modelos da alma nestes diálogos, em torno da atividade reflexiva de autopersuasão, pode esclarecer questões controversas sobre a psicologia platónica, bem como aprofundar a nossa compreensão da alma tripartida em Platão: a sua organização, agência, motivação e virtude

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