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Mídia, Gênero e Autoridade Religiosa: mulheres evangélicas no Brasil e na Argentina

Processo: 24/14700-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Ronaldo Romulo Machado de Almeida
Beneficiário:Olívia Bandeira de Melo Carvalho
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Gênero   Meios de comunicação   Antropologia da religião
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autoridade religiosa | Brasil-Argentina | Gênero | Mídia | Religião Vivida | Antropologia da Religião

Resumo

Este projeto tem o objetivo de desenvolver uma etnografia multissituada do consumo e dos usos de mídias por mulheres evangélicas e suas famílias, em uma perspectiva comparada entre Brasil e Argentina. A comparação é relevante devido aos diferentes contextos sociais, históricos e políticos dos países vizinhos, com um crescimento menor e mais recente do número de evangélicos na Argentina e uma menor participação desse grupo na política do país. Proponho-me a compreender, a partir da concepção teórico-metodológica da "religião vivida", como as mídias fazem parte das dinâmicas que articulam religião, gênero e política no cotidiano de mulheres evangélicas. Nessa concepção, as mídias são entendidas como "cultura material" ou formas sensoriais intrínsecas à experiência religiosa e aos processos de subjetivação. A etnografia considera tanto os locais em que essas mídias são consumidas (igreja, ambiente doméstico etc.) quanto espaços on-line como as redes sociais. Analisar o consumo de produtos religiosos e seculares e sua relação com o exercício da autoridade religiosa é um caminho relevante para a compreensão da maneira como as pessoas negociam seus pertencimentos e suas visões de mundo e exercem agência. Parto das hipóteses de que a religiosidade tem sido vivenciada a partir de múltiplas mediações comunicacionais que incluem tanto a produção realizada por lideranças - com maior ou menor visibilidade - quanto por agentes que não se filiam a instituições religiosas, gerando tensões em relação à autoridade religiosa e novas formas de institucionalidade e de pertencimento religioso.

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