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Impacto da ativação da Sirtuina-1 em células do microambiente periodontal: Implicações na patogenia da periodontite associada ou não ao diabetes Mellitus.

Processo: 25/01198-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Morgana Rodrigues Guimarães Stabili
Beneficiário:Bianca Diaz Paulino de Abreu
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus   Periodontite
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes | Periodontite | Sirtuina | Srt1720 | Periodontia

Resumo

A periodontite é uma doença inflamatória crônica e multifatorial associada a um biofilme disbiótico, caracteriza pela perda progressiva do aparato de inserção dos dentes e com alta prevalência, mediada, sobretudo, pela resposta imune inata do hospedeiro a um desafio microbiano oral. O diabetes mellitus (DM), por sua vez, é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica, decorrente da produção deficiente de insulina, resistência aos efeitos da insulina ou uma combinação de ambos. A doença, que pode afetar a qualidade de vida e a saúde pública, está associada a um alto risco de complicações, incluindo doença macrovascular, neuropatia, nefropatia e atraso na cicatrização de feridas. Existe uma relação bidirecional sugerida entre a periodontite e o diabetes, de modo que a doença periodontal (DP) também pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes e vice-versa. As sirtuínas, são uma classe de enzimas que regulam processos celulares críticos como integridade do genoma e metabolismo, silenciamento gênico e apoptose, que tem sido extensivamente estudada na regulação do envelhecimento e de doenças relacionadas à idade. Estas proteínas também são moduladoras essenciais do estresse oxidativo e da inflamação, uma vez que podem regular a expressão e ativação de fatores transcricionais, bem como enzimas antioxidantes. O aumento da expressão e ativação das sirtuínas tem sido associado à supressão da inflamação em diversos estudos pré-clínicos e clínicos de doenças inflamatórias. A sirtuína 1 (SIRT1) é a desacetilase mais estudada da família das sirtuínas e está envolvida em processos biológicos como diferenciação celular, apoptose, metabolismo de lipídios e açúcares, estresse oxidativo e inflamação. Inibição da inflamação dos tecidos gengivais e da reabsorção óssea em modelo experimental de periodontite foi observada em grupos tratados com resveratrol, um ativador não específico de sirtuína, através da redução do estresse oxidativo. Os efeitos benéficos da ativação da SIRT1 também têm sido observados no aumento da sensibilidade à insulina e redução dos níveis plasmáticos de glicose em estudos pré-clínicos, demonstrando seu papel promissor na modulação do diabetes tipo 2. Por outro lado, um papel multifacetado da SIRT1 tem sido observado em modelos de tumorigênese e processos infecciosos, indicando que a superativação de SIRT1 pode levar à imunossupressão e exacerbar a cronicidade de processos inflamatórios. Estes resultados sugerem que os efeitos benéficos ou prejudiciais da ativação da via dependem das condições do microambiente e da dinâmica de ativação. Tendo em vista o protagonismo das sirtuínas na regulação da inflamação e do estresse oxidativo, este estudo tem como objetivo investigar os efeitos moleculares da ativação de SIRT1 em células do periodonto, responsáveis pelo metabolismo ósseo e reparo tecidual, submetidas a condições inflamatórias e hiperglicêmicas.

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