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Influência das massas de ar polar e o agravamento nas doenças respiratórias, asma e pneumonia, em rio claro/sp, entre os anos de 2015 e 2023.

Processo: 25/02109-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
Pesquisador responsável:Karime Pechutti Fante
Beneficiário:Marcelo Henrique de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Asma   Climatologia   Doenças respiratórias   Geografia da saúde   Pneumonia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asma | climatologia | doenças respiratórias | Geografia da saúde | Massa Polar Atlântica | Pneumonia | Geografia da Saúde

Resumo

O clima influencia o meio de diversas formas, ao mesmo tempo em que "o homem influencia o clima através de suas atividades". A fisiologia humana responde, no curto ou longo prazo, às mudanças meteorológicas, cujas variações térmicas acentuadas são determinantes no agravamento de diversas temperaturas. Destaca-se as doenças do aparelho respiratório como a Asma (J45) e a Pneumonia (J12-J18) como as patologias que são agravadas em meio às quedas acentuadas da temperatura em meio à ação da Massa Polar Atlântica (mPa) sob território nacional. No geral, os dias em que a atuação das massas de ar polar é dominante, advindos à posteriori da passagem das frentes frias, conservam-se, além das temperaturas baixas: altas pressões atmosféricas, queda na umidade relativa, pouca ou nenhuma precipitação, ocorrência de nevoeiro e queda na velocidade dos ventos. Na saúde humana, temperaturas extremamente baixas diminuem a resistência do corpo humano à infecção, onde as doenças infecciosas são espalhadas mais rapidamente durante a estação fria, afetando mais as populações mais vulneráveis, com uma maior morbidade nas crianças pré-escolares e maior mortalidade nos idosos. No entanto, a relação exata entre as frentes frias, das ondas de frio e a atuação da Massa Polar Atlântica sobre as doenças do aparelho respiratório permanece com estudos antigos na cidade de Rio Claro, onde esta pesquisa tem como objetivo compreender e investigar como o atual regime climático (com ênfase aos eventos extremos de inverno) afeta o comportamento epidemiológico das doenças respiratórias sobre a população, com foco em preparar a sociedade para esses eventos em meio aos novos regimes climáticos. Para a obtenção dos resultados esperados, usaremos a metodologia da Análise Rítmica para individualizar os tipos de tempos atmosféricos presentes no período escolhido e acompanhar o seu ritmo em conjunto com o processamento dos dados presentes no DATASUS, identificação das ondas de frio através dos critérios da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Coeficiente de correlação de Pearson para verificar se há correlação dos dias com a atuação do sistema de Massa Polar com os dias em que aparecem as doenças do aparelho respiratório, buscando preencher as lacunas existentes dentro da bibliografia científica contemporânea.

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