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Mecanismos envolvidos na proteção contra Síndrome Metabólica pós-infecção por Yersinia pseudotuberculosis

Processo: 24/14290-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Denise Morais da Fonseca
Beneficiário:Bernardo de Castro Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06881-5 - Eixo intestino-pulmão: entendendo a comunicação imunológica entre tecidos de barreira no desenvolvimento de doenças, AP.JP2
Assunto(s):Linfócitos T reguladores   Metabolismo   Síndrome metabólica   Yersinia pseudotuberculosis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eixo intestino-fígado | Linfocitos T reguladores | metabolismo | Síndrome Metabólica | Yersinia pseudotuberculosis | Imunologia de Mucosas

Resumo

O século XXI emergiu com elevada prevalência das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis(DCNTs), como hipertensão, doenças neurodegenerativas e doenças inflamatórias crônicas. Umconjunto dessas doenças, chamado Síndrome Metabólica, engloba condições que estãointrinsecamente relacionadas, como diabetes, obesidade e dislipidemias. Uma condição muitasvezes esquecida desse espectro é a Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica, caracterizadapelo acúmulo de gordura no interior dos hepatócitos, podendo progredir posteriormente paraesteato hepatite, cirrose e até câncer hepático. NASH (esteato hepatite não-alcoólica) é uma dasprincipais causas de câncer hepático e que levam a transplantes de fígado no mundo. Fatoresalimentares como o consumo de alimentos ricos em lipídeos e açúcares podem estar relacionadoscom o desenvolvimento de diabetes do tipo 2 e obesidade. Um destes fatores é o consumoexcessivo de frutose, presente em alimentos como os fast foods. Por vários mecanismos, afrutose exerce efeito pró-esteatótico e pró-inflamatório no fígado, podendo levar à NASH. ComoNASH é um estressor de característica crônica, as células do sistema imune, que antes seencontravam no sistema vascular, não conseguem retornar à homeostase. Linfócitos T CD8 emonócitos pró-inflamatórios já foram relacionados com o desenvolvimento desta condição.Através da ligação intrínseca entre intestino e fígado é possível que alterações em um destestecidos possam reverberar em outro e vice-versa. O comprometimento das respostas canônicasintestinais, por exemplo, pode levar a falhas da resposta imune no fígado. Além disso, a frutosecomo um alimento ingerido, leva ao aumento da permeabilidade intestinal sendo este um fatorcrítico para o desenvolvimento de NASH. Outros fatores como mudanças na microbiota tambémpodem afetar o curso dessa doença. No Laboratório de Imunologia de Mucosas desenvolvemosum modelo de infecção gastrointestinal aguda pela bactéria Yersinia pseudotuberculosis (Yp) quecausa a falha das respostas canônicas intestinais de maneira permanente após a eliminação dainfecção, além de uma inflamação proeminente no mesentério caracterizada também pordisfunção linfática com extravasamento de quilomícrons. Em trabalho prévio desenvolvido duranteprojeto de iniciação científica do bolsista proponente (Oliveira et. al, dados não publicados)verificamos que a infecção prévia por Yp promove uma resistência à um modelo de SíndromeMetabólica por consumo de dieta hiperlipídica rica em frutose. Constatamos também que istoestava relacionado à uma proteção dos hepatócitos à esteatose e a presença de infiltrado delinfócitos T reguladores no parênquima hepático. Desta forma o objetivo deste projeto é investigarestes e outros mecanismos envolvidos na resistência à síndrome metabólica causada porinfecção prévia por YP.

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