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Expansão de células-tronco hematopoéticas de pacientes com anemia aplástica imune e análise do impacto do UM171 no perfil genético e telomérico

Processo: 25/06097-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Rodrigo do Tocantins Calado de Saloma Rodrigues
Beneficiário:Maria Regina Martins Scatena
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08135-2 - CTC - Centro de Terapia Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Células-tronco hematopoéticas   Medula óssea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anemia Aplástica Imune | Células-Tronco Hematopoéticas | Expansão celular | Medula óssea | Anemia Aplástica Imune

Resumo

As síndromes de insuficiência da medula óssea são um grupo heterogêneo de doençasque possuem como característica a falha de células-tronco hematopoéticas e progenitoras (CTHs), podendo ser causadas por diversos fatores que promovem a redução numérica e funcional das CTHs, dentre eles uma resposta imune por meio de células Th1 citotóxicas que alvejam as CTHs, liberando citocinas e induzindo a sua apoptose. Tal ataque é responsável pelo desenvolvimento da anemia aplástica imune adquirida (AA).Para pacientes com doença grave, tratamento de primeira linha recomendado é o transplante alogênico relacionado de células-tronco hematopoéticas. Entretanto, alimitação de doadores aparentados compatíveis e as complicações potenciais relacionadas ao transplante, como rejeição do enxerto e a doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD), restringem essa modalidade a pacientes com doença mais grave (pancitopenia mais intensa, abaixo dos 40 anos de idade e com doador aparentado compatível). A terapia imunossupressora (IST) acompanhada de eltrombopague é o tratamento de primeira linha para aqueles pacientes sem indicação de transplante, com alta taxa de resposta e de sobrevida em longo prazo. Porém, aproximadamente um quinto dos pacientes não respondem, quase metade apresenta recaída e cerca de 10% podem apresentar evolução clonal maligna. Nosso grupo vem estudando potenciais alternativas terapêuticas por meio de processos de expansão de células CD34 + ex vivo autólogas. A molécula UM171, um derivado de pirimidoindol, é capaz de estimular a expansão das CTHs humanas de cordão umbilical saudável, além de inibir sua diferenciação, permitindo a enxertia a longo prazo em xenotransplantes. O UM171 bloqueia modificações epigenéticas da célula por meio da potencialização de elementos responsáveis por degradar complexo proteico CoREST, permitindo assim a autorrenovação das CTH. Dados preliminares do nosso grupo demonstram o potencial do UM171 na expansão de CTHs de pacientes com AA imune adquirida, sugerindo que o UM171 é capaz de promover expansão in vitro das CTHs sem efeitos adversosóbvios. Neste projeto, propomos estabelecer um processo de expansão ex vivo de CTHs de pacientes com AA imune em escala clínica em sistema fechado utilizando o UM171. Serão coletadas amostras de medula óssea de sete pacientes com AA imune e as CTHs serão isoladas e cultivadas na presença de UM171 por sete dias para expansão em sistemas aberto e fechado em escala clínica. Serão estabelecidos critérios de eficácia com base na expansão fenotípica e funcional de CTHs, a estabilidade genômica por meio de sequenciamento de nova geração e analisaremos o potencial de enxertia dessas CTHs expandidas. As células serão submetidas a cultura de longo prazo para determinar a capacidade de formação de colônias. A segurança doprocesso será investigada por meio da análise do comprimento telomérico, citogenéticamolecular, perfil de mutações somáticas e xenotransplante de longa duração. Osresultados serão fundamentais para a condução de estudos clínicos em humanosusando o UM171.

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