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Impacto do ativador de GLP1 na função do tecido adiposo perivascular de fêmeas SHR ovariectomizadas obesas

Processo: 24/20653-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Tiago Januário da Costa
Beneficiário:Maria Clara Teles de Queiroz
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estrógenos   Sistema cardiovascular   Tecido adiposo perivascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:beta-adrenérgico | estrógeno | Semaglutida | Sistema cardiovascular | tecido adiposo perivascular | Farmacologia Vascular

Resumo

A obesidade ou sobrepeso na pós-menopausa é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e apesar de se saber que o estrógeno é um hormônio importante em regular parâmetros cardiometabólicos, especialmente sobre a função vascular e do adipócito, o uso de estrógeno como terapia hormonal ainda não é seguro para todas as mulheres. Recentemente, o uso da semaglutida, um agonista do receptor de GLP-1, tem mostrado resultados promissores tanto na perda de peso quanto na redução de eventos cardiovasculares adversos, sendo uma alternativa interessante para mulheres na pós-menopausa, principalmente nas em que o uso de estrógeno não é recomendado. Ainda não é compreendido como a semaglutida pode afetar diretamente a vasculatura. Dentre os componentes da vasculatura que podem ser alvo, encontra-se o tecido adiposo perivascular (PVAT) que exerce influência direta na vasculatura, promovendo um efeito anti-contrátil devido a produção de diversos fatores vasoativos. O PVAT se diferencia ao longo do leito vascular, podendo ser classificado como branco ou marrom, com características semelhantes ao tecido adiposo visceral e escapular. O efeito clássico anti-contrátil do PVAT é abolido em doenças cardiometabólicas, como a obesidade e a ausência de estrogênio (induzido por ovariectomia - OVX), devido um perfil pro-inflamatório do tecido nestas condições. A hipótese deste projeto é que a semaglutida, além de promover a perda de peso, exerce efeitos anti-inflamatórios sobre o PVAT em modelos de OVX com sobrepeso, o que explicaria a proteção cardiovascular. O objetivo é identificar o papel protetor do GLP-1 no PVAT de fêmeas OVX obesas, investigando o impacto da semaglutida sobre a função anti-inflamatória e vasoprotetora do PVAT. Este estudo pretende contribuir para a compreensão do potencial terapêutico do GLP-1 e da semaglutida em melhorar a função cardiovascular em mulheres pós-menopáusicas com sobrepeso, abrindo caminhos para novas abordagens de tratamento cardiovascular nesse grupo de risco.

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