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Produção e caracterização de nanoemulsão como proposta para veiculação do lipídeo pró-resolução Maresina-1

Processo: 24/23103-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Fabiana Testa Moura de Carvalho Vicentini
Beneficiário:Kauê Felipe Silva Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Maresina-1   Nanoemulsão   Materiais nanoestruturados   Sistemas de liberação de medicamentos   Nanotecnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lipídeos pró-resolução | Maresina-1 | Nanoemulsão | nanoestruturas | sistemas de liberacao | Nanotecnologia

Resumo

A nanoemulsão é uma dispersão cineticamente estável de dois líquidos imiscíveis entre si, compondo gotículas de água em óleo ou de óleo em água, estabilizadas por surfactantes. Possui diversas características interessantes para proposta de avaliá-la enquanto um sistema carreador de fármacos, como solubilização de fármacos apolares, possibilidade de liberação modificada, proteção ao fármaco e utilização de baixas concentrações de tensoativos. Destarte, o presente projeto visa desenvolver um sistema nanoemulsionado para veicular maresina-1 (MaR1), de modo que se obtenha um sistema de liberação capaz de solubilizar adequadamente esse lipídeo pró-resolução, assim como melhorar a estabilidade desta molécula, com o intuito de que essas características permitam uma otimização de sua administração. A maresina-1 (MaR1) é um lipídeo pró-resolução com grande perspectiva terapêutica, agindo na limitação da infiltração de neutrófilos, aumento da fagocitose dos macrófagos, redução da produção de fatores pró-inflamatórios, além da estimulação à regeneração tecidual. Além disso, ela subverte a função neuronal inibindo a liberação de neuropeptídios, o que resulta em menor inflamação periférica. No entanto, a MaR1 apresenta algumas dificuldades relacionadas a sua administração, como o elevado caráter apolar e sua rápida metabolização endógena em produtos inativos. Além disso, a sua ação em receptores específicos está na faixa de nanogramas. Assim, a proposta de carreamento da MaR1 por sistemas de liberação modificada poderia ser interessante para aumentar sua atividade e a duração do seu efeito.

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