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O Papel das Vesículas Extracelulares Transportadoras de Melanina na Tolerância ao Estresse Oxidativo em Cryptococcus neoformans

Processo: 25/08681-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Fausto Bruno dos Reis Almeida
Beneficiário:Henrique Trevisam de Oliveira
Supervisor: Liliane Mukaremera
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Exeter, Exeter, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:24/15805-9 - Papel das vesículas extracelulares produzidas por Cryptococcus neoformans na comunicação celular, BP.IC
Assunto(s):Cryptococcus neoformans   Estresse oxidativo   Melaninas   Vesículas extracelulares   Fungos patogênicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cryptococcus neoformans | Estresse oxidativo | Melanina | vesículas extracelulares | Fungos patogênicos

Resumo

A comunicação entre células é essencial para que fungos patogênicos se adaptem a estressores ambientais, como alterações de pH, variações de temperatura, radiação e inibidores. Cryptococcus neoformans, o patógeno responsável pela criptococose - uma doença grave e potencialmente fatal - utiliza vesículas extracelulares (VEs) para sinalização celular. Essas VEs, identificadas em fungos como Candida, Aspergillus, Paracoccidioides e Cryptococcus, transportam moléculas bioativas, incluindo proteínas, enzimas e ácidos nucleicos. Em Cryptococcus, as VEs carregam importantes fatores de virulência, como urease, lacase, superóxido dismutase (SOD) e melanina. A melanina desempenha múltiplas funções protetoras: protege as células contra radiação, aumenta a resistência aos antifúngicos, contribui para a integridade da parede celular e atua como antioxidante. A síntese de melanina pode ser induzida in vitro utilizando L-DOPA, que é oxidada em melanina pela lacase, uma enzima codificada pelo gene LAC1. As enzimas SOD, codificadas pelos genes SOD, são componentes mitocondriais chave que desintoxicam espécies reativas de oxigênio (ROS) e nitrogênio (RNS), contribuindo para a patogenicidade fúngica. Este estudo tem como objetivo avaliar como a melanização afeta a tolerância ao estresse oxidativo em C. neoformans H99 melanizado e em linhagens mutantes deficientes em SOD (sod1¿ e sod2¿). Além disso, VEs serão isoladas de linhagens selvagens melanizadas (Mel¿) e introduzidas em linhagens mutantes não melanizadas (Mel¿).Em seguida, o potencial de membrana mitocondrial dessas linhagens fúngicas será avaliado por morcaçãocom JC-1 em citometria de fluxo e microscopia de fluorescência. Ao comparar as respostas entre linhagens melanizadas, não melanizadas, selvagens e mutantes - antes e depois da exposição às VEs - buscamos entender como as VEs influenciam a tolerância ao estresse oxidativo e a função mitocondrial. Esta pesquisa fornecerá resultados valiosos sobre a adaptação ao estresse oxidativo em fungos e o papel da comunicação mediada por VEs na patogênese.

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