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Efeito das variações da temperatura materna na prematuridade

Processo: 25/04456-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Rodolfo de Carvalho Pacagnella
Beneficiário:Geovanna Anseloni
Instituição Sede: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Recém-nascido prematuro   Obstetrícia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:complicações gestação | fisiologia materno-fetal | hipertermia materna | prematuridade | regulação térmica na gestação | temperatura ambiental | Obstetrícia

Resumo

Introdução: Durante a gestação, diversas complicações podem surgir, tendo como consequências estas o parto prematuro, como o diabetes gestacional, infecções urinárias, insuficiência cervical, etc. Além disso, condições ocupacionais e ambientais como exposição a poluentes atmosféricos e variações de temperatura ambiental também são fatores que podem provocar o aumento do risco de parto prematuro. O aumento da temperatura ambiental, segundo estudos, pode provocar aumento da temperatura materna, já que a gestante apresenta uma redução da capacidade de termorregulação podendo provocar rotura prematura de membranas ovulares. Estudos metodológicos podem trazer insights sobre mecanismos de monitorização da variação da temperatura materna, como dispositivos vestíveis como relógios inteligentes, captando variações térmicas ao longo de 24 horas. As informações coletadas por meio desses dispositivos podem ser usadas para análises de padrões térmicos e identificar períodos de vulnerabilidade. Objetivos: Avaliar a correlação entre a temperatura ambiental e temperatura corporal captada a partir dos dados de dispositivos vestíveis e suas associações com desfechos maternos e perinatais. Avaliar padrões de temperatura individual associados ao nascimento prematuro e ao peso ao nascimento. Material e métodos: Análise secundária de uma coorte prognóstica que acompanhou a temperatura de mulheres grávidas de baixo risco ao longo de todo o período gestacional. Pelo caráter exploratório e inovador deste estudo, não haviam dados disponíveis que permitisse a realização de um cálculo amostral, por isso foi considerado como cálculo amostral final o número de 400 gestantes de baixo risco. Os sujeitos selecionados foram provenientes de 5 locais de assistência pré-natal, localizados em três regiões diferentes do Brasil, que integram a Rede Brasileira de Estudos em Saúde Reprodutiva e Perinatal, nos quais identificaram, por seis meses, mulheres elegíveis para o uso dos sensores. Os critérios de exclusão incluem idade gestacional e histórico obstétrico (maior ou igual a 30 semanas, três ou mais abortos prévios, malformações), doenças prévias, complicações na gestação atual, uso de medicamentos específicos e outras condições. A coleta de dados foi feita por assistentes durante a primeira e segunda visita no pré-natal. O anexo 1 e o anexo 3 foram preenchidos pelos assistentes e arquivados no sistema online MedSciNet. Os critérios de descontinuação incluem retirada do consentimento informado pela participante, perda ou roubo do aparelho sem sua reposição, tempo de uso do aparelho inferior a 50% do tempo esperado, perda de follow-up. (AU)

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