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Benefício terapêutico da manipulação purinérgica no corpúsculo carotídeo de ratos com insuficiência cardíaca.

Processo: 25/04634-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Davi José de Almeida Moraes
Beneficiário:Adelson Héric Alves Monteiro
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06886-7 - Papel dos receptores purinérgicos do corpúsculo carotídeo na insuficiência cardíaca, AP.JP2
Assunto(s):Trifosfato de adenosina   Função cardíaca   Função pulmonar   Insuficiência cardíaca
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atp | Células glias | Corpúsculo Carotídeo | Função cardíaca | Função Pulmonar | Insuficiência Cardíaca | Fisiologia Cardiovascular e Respiratória

Resumo

Os corpúsculos carotídeos (CCs) são pequenos órgãos localizados na bifurcação da artéria carótida comum, atuando como sensores multimodais que monitorizam gases sanguíneos e substâncias como insulina e glicose. Sua estimulação provoca reflexos autonômicos, incluindo broncoconstrição, hiperventilação e aumentos na pressão arterial. OS CCs possuem células glômicas (tipo I), envolvidas nas respostas sensoriais, e células gliais sustentaculares (tipo II), com aparente função de suporte. Na insuficiência cardíaca (IC), os CCs tornam-se hiperativos, contribuindo para a progressão da doença. A ressecção desses orgãos tem sido utilizada para tratar doenças respiratórias e a insuficiência cardíaca, reduzindo a atividade simpática e melhorando a função cardíaca. No entanto, a remoção bilateral pode levar a eventos adversos, como prolongamento da apneia do sono. Assim, uma estratégia alternativa é a manipulação gênica para modular sua atividade sem comprometer suas funções fisiológicas. Recentemente, avanços técnicos permitiram a transferência de genes virais para os CCs de ratos, abrindo novas possibilidades terapêuticas. O presente Projeto de Pesquisa propõe reduzir a sinalização purinérgica nesses órgãos, utilizando vetores virais para expressar uma proteína que bloqueia a exocitose em células gliais e uma enzima degradadora de ATP, minimizando sua transmissão aberrante. Serão utilizados ratos com IC, submetidos à injeção de vetores virais nos CCs e monitorizados por seis semanas. A avaliação incluirá ecocardiografia, medição da frequência cardíaca, testes de função respiratória e análise histológica dos órgãos. Espera-se que essa abordagem permita modular a função dos CCs, reduzindo os efeitos deletérios da hiperatividade simpática sem comprometer a homeostase fisiológica. (AU)

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