Efeitos de uma intervenção de gestão de casos com estímulo cognitivo em pessoas idosas com comprometimento cognitivo e alto risco de cair: ensaio clínico randomizado

• Processo: 24/23097-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Juliana Hotta Ansai
• Beneficiário: Daiene de Morais
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Acidentes por quedas Cognição social Saúde mental Geriatria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Acidentes por Quedas | Cognição Social | Saúde Mental | Gerontologia

Resumo

Dois dos principais problemas que acometem a saúde das pessoas idosas são o comprometimento cognitivo e as quedas. A ocorrência simultânea dessas variáveis pode impactar de forma significativa a saúde mental e a qualidade de vida da pessoa idosa, sendo o comprometimento cognitivo um importante fator de risco para a ocorrência de quedas. Apesar de protocolos anteriores trabalharem com prevenção de quedas, até o presente momento nenhum deles associou a gestão de casos junto com a estimulação cognitiva, incluindo o domínio da cognição social, em pessoas idosas com comprometimento cognitivo e alto risco de quedas. O objetivo deste projeto é avaliar os efeitos na incidência de quedas e nas funções neuropsicológicas, incluindo o domínio da cognição social, de pessoas idosas com alto risco de quedas e com comprometimento cognitivo através de uma intervenção de gestão de casos, por meio de um estudo clínico randomizado, unicego e controlado. A amostra será constituída por um Grupo Intervenção (GI) e um Grupo Controle (GC) (n=100). O GI participará de uma intervenção de gestão de casos com estimulação cognitiva, incluindo treinamento da cognição social. A gestão de casos, realizada de forma remota, envolverá avaliação multidimensional, explicação dos fatores de risco de quedas, realização de proposta de intervenção com base nos riscos identificados, elaboração de um plano de intervenção de quedas individualizado, acompanhamento e revisão do plano ao longo de 16 semanas. O GC, assim como o GI, participará de um programa de exercício físico focado em prevenção de quedas. Todos os voluntários serão avaliados inicialmente, após 16 semanas, após follow-up de 6 meses e 12 meses. A avaliação consistirá em dados clínicos e sociodemográficos, medidas cognitivas e neuropsicológicas, fNIRS e quedas. Para análise dos dados, será adotado um nível de significância de p¿0,05. Todos os aspectos éticos serão respeitados. Aplicações piloto do procedimento e dos instrumentos que se pretendem utilizar serão realizadas. Espera-se que o protocolo de intervenção possa se tornar um programa permanente a ser utilizado pelas instituições voltadas para o cuidado das pessoas idosas. (AU)