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Prostaglandina E2: modulador da via glicolítica durante a eferocitose de células apoptóticas tumorais por células dendríticas

Processo: 25/05706-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandra Ivo de Medeiros
Beneficiário:Luiza Maria Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Células dendríticas   Eferocitose   Glicólise   Glioblastoma   Imunometabolismo   Dinoprostona
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas | Eferocitose | glicólise | glioblastoma | Imunometabolismo | Prostaglandina E2 | Imunometabolismo

Resumo

A prostaglandina E2 (PGE2) é um mediador lipídico produzido por diferentes tipos celulares, podendo exercer suas funções efetoras tanto de forma autócrina como parácrina. A síntese de PGE2 pode ocorrer de maneira constitutiva e/ou induzível, mediante a ativação das enzimas ciclooxigenase 1 e 2 (COX-1 e COX-2), tanto em condições fisiológicas bem como processos infecciosos ou patológicos. Estudos prévios demonstram que a PGE2 é um dos principais mediadores produzidos durante a remoção de células apoptóticas por fagócitos, processo conhecido como eferocitose. No contexto tumoral, tratamentos convencionais como radioterapia e quimioterapia podem induzir a apoptose de células tumorais, cuja remoção pelos fagócitos está associada à progressão do tumor. Evidências obtidas pelo nosso grupo revelaram que a eferocitose de células apoptóticas de glioblastoma leva à redução da expressão de MHC-II, ao aumento de PDL-1 e à produção de mediadores como IL-10, TGF-¿ e PGE2 por células dendríticas, promovendo um perfil imunológico tolerogênico. Nos últimos anos, cresceu o interesse em compreender o impacto da eferocitose no metabolismo celular de macrófagos e células dendríticas, com foco no papel das vias metabólicas nas funções desses fagócitos. Resultados prévios indicam que a eferocitose de células tumorais apoptóticas aumenta a produção de PGE2, lactato e expressão de GLUT-1, sugerindo a ativação da via glicolítica nas primeiras horas após o processo de eferocitose. Até o momento pouco se sabe sobre a participação deste prostanóide na modulação de processos metabólicos durante a eferocitose de células apoptóticas, porém recentes estudos demonstram o seu envolvimento na ativação e estabilização de HIF-1¿. Diante disso, o objetivo deste projeto é investigar o papel da PGE2 na ativação da via glicolítica em células dendríticas após a eferocitose de células de glioblastoma apoptóticas, e o envolvimento desse prostanóide na manutenção do perfil tolerogênico dessas células. (AU)

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